Crítica - The Craft: Legacy (2020)

 

Realizado por  Zoe Lister-Jones
Com  Cailee Spaeny, Gideon Adlon, Lovie Simone

Foi no Halloween de 2020 que a Blumhouse tentou voltar em grande aos cinemas com uma fórmula de sucesso do passado misturada com mais mistérios, rituais e muitos feitiços...Tratou-se de "The Craft: Legacy"/"As Novas Feiticeiras", um projeto que prometia envolver todo o público na atmosfera certa para se passar o Halloween. Mas esta versão 2.0 de "The Craft" não convenceu e, como se esperava, ficou distante do impacto e do ímpeto registado pelo  filme de 1996.
Este "As Novas Feiticeiras" dá-nos a conhecer Hannah, uma rapariga que se muda para uma nova cidade com a mãe e dá por si numa escola sem conhecer ninguém. Porém, após um episódio desagradável com o bully da escola, Hannah é acolhida num grupo de raparigas da turma. Este grupo torna-se assim uma irmandade para as raparigas, mas o que Hannah não esperava era que esta irmandade fosse um pouco diferente. E, é neste grupo de aspirantes a feiticeiras, cheio de segredos, rituais e feitiços, que Hannah vai descobrir os seus novos poderes. E o que para Hannah parecia bom, talvez se revelem um pouco mais do que ela esperava...
Não estamos bem perante um remake de "The Craft", mas sim perante uma sequela que traz a uma nova geração o encanto do sobrenatural. No famoso thriller sobrenatural  de 1996, que como se sabe ajudou a lançar a carreira de Neve Campbell, existia uma certa garra mística que, infelizmente, não marca aqui presença. Há uma ligação clara entre as duas produções (que se torna evidente na cena final), mas mesmo que não existisse não há dúvidas que o original é bem superior em tudo a esta sequela moderna dedicada a uma Geração Z que nunca mostrou nem mostrará grande interesse. E isto acontece porque "As Novas Feiticeiras" peca quer em suspense, quer em magia e sequências de ação. 

Classificação - 2 Estrelas em 5

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