Crítica - Black Water: Abyss (2020)

Crítica - Black Water: Abyss (2020)

Realizado por Andrew Traucki 
Com Jessica McNamee, Luke Mitchell, Amali Golden


Em 2007, o filme de terror indie "Black Water" fez sucesso na Austrália  e no circuito de festivais de cinema. Este filme conta com uma premissa simples que se inspirou na clássica fórmula de animais assassinos nos cinemas, fórmula essa que teve o seu apogeu com a saga "Jaws" mas que também já promoveu vários filmes similares com outras espécies do reino animal. No caso de "Black Water" o vilão animal é um crocodilo que, logo após os tubarões, acaba por ser a espécie animal mais vilanificada no cinema, basta aliás recordar o recente "Crawl", um projeto de Hollywood muito semelhante a "Black Water", onde os crocodilos também têm um protagonismo maléfico.

Treze anos após a estreia de "Black Water" somos agora confrontados com a sua sequela "Black Water: Abyss" que, devido em parte à pandemia, não tem conseguido acompanhar o sucesso do filme original. Embora ajude explicar o seu fracasso, certo é que não explica tudo já que o nível desta continuação é bastante medíocre.

Na trama desta continuação viajamos até ao interior profundo das florestas da Austrália, onde um grupo de amigos explora um remoto sistema de cavernas quando é atingido por uma tempestade tropical. À medida que o nível da água sobe, deixando-os presos muito abaixo da superfície, algo ainda mais mortal emerge na escuridão: um enorme crocodilo assassino.

Embora bem filmado, "Black Water: Abyss" já não tem aquele elemento de surpresa e suspense que caracterizou o primeiro filme e que o tornou num sucesso tão grande. O terror desta sequela é também bastante mais comedido, com muito menos gore e suspense à mistura, e é basicamente esta grande lacuna que acaba por matar esta sequela e, possivelmente, um eventual terceiro filme.


Classificação - 2 Estrelas em 5

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