Crítica - The Starling (2021)


Realizado por Theodore Melfi

Com Melissa McCarthy, Chris O'Dowd


A mais recente aposta mediática da Netflix em terrenos dramáticos chama-se "The Starling". A expectativa em redor da sua estreia era grande, até porque o seu argumento tinha sido considerado, em 2015, como um dos melhores argumentos que, até à data, não tinham sido transformados numa longa metragem. A Limelight corrigiu rapidamente este problema e avançou para a produção de uma longa metragem que, inicialmente, esteve para ser protagonizado por Keanu Reeves e Isla Fischer. Mas o protagonismo acabou por ser entregue a Melissa McCarthy e Chris O'Dowd que, aqui, interpretam um casal que sofre uma tragédia difícil de aceitar.  A mulher, interpretada por McCarthy, tenta sobreviver sozinha, já que o marido, que precisa de ajuda para seguir em frente, é internado numa instituição psiquiátrica. É no apogeu do caos emocional em que se encontra que surge na sua vida um pássaro que tomou posse do seu jardim e que ameaça tornar-se numa parte importante da sua vida!

Embora a expectativa fosse alta e se compreenda o porque do seu argumento ter sido considerado um dos mais promissores de 2015, certo é que essas promessas não se traduziram num drama de qualidade. O drama central é na teoria bastante melodramático e intenso, mas estranhamente não resultou num filme com as mesmas características. É claro que houve falhas na sua adaptação para o grande ecrã, mas também é certo que nem McCarthy, nem O'Dowd conseguiram ajudar a inverter o sentido.Houve, portanto, uma falha generalizada de vários elementos que não conseguiram conferir o valor necessário a um argumento com potencial e, com isso, acabamos por ser presenteados com um melodrama que se torna sofrível com o tempio.


Classificação - 1,5 Estrelas em 5

  

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