Crítica - Bros – Uma História de Amor (2022)


Realizado por Nicholas Stoller
Com Billy Eichner, Luke Macfarlane, Jim Rash

A Universal Pictures arriscou e lançou este ano “Bros – Uma História de Amor“, a primeira comédia romântica gay do estúdio. É verdade que a Universal já teve vários projetos de humor que exploraram a homossexualidade, mas este é o primeiro filme comercial do estúdio destinado aos cinemas a se focar a 100% nesta temática.
Realizada por Nicholas Stoller, "Bros" conta a história de Bobby Leiber (Billy Eichner), um famoso podcaster e um homossexual orgulhoso que não está à procura do amor. Mas a sua vida dá uma reviravolta quando se apaixona por Aaron (Luke Macfarlane), um homem bastante sexy que por norma não se sente atraído por homens como Bobby. 
Para além de protagonizar, Eichner também produz esta obra do qual Monica Raymund, Jim Rash, Ts Madison, Guillermo Díaz e Guy Branum também fazem parte do elenco.  É de salientar que, quer Billy Eichner, quer Luke Macfarlane, bem como boa parte do elenco, fazem parte da comunidade LGBTQ+, tornando assim este filme numa real figura de proa da causa e num verdadeiro marco para os grandes estúdios Hollywood. E a própria indústria é alvo de algumas críticas subtis por via de piadas irónicas ou sequências curiosas, como aquela que dá a entender que os astros heterossexuais adoram interpretar personagens homossexuais porque isso os aproxima dos Óscares ou que, por norma, Hollywood entrega papéis homossexuais a heterossexuais por haver mais astros famosos fora da comunidade LGBTQ.  
No fundo, "Bros – Uma História de Amor" vale mais pela mensagem subliminar e pelo humor solto do que propriamente pela sua história romântica. Esta é bastante denunciada e básica. Mas também outra coisa não se esperaria, já que ao contrário do que o protagonista chega a defender, neste caso concreto os clichés do amor heterossexual são idênticos aos do amor homossexual. 

Classificação - 2 Estrelas em 5


 

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