Crítica - Mínimos 2: A Ascensão de Gru (2022)

Realizado por Kyle Balda

Após vários adiamentos, "Mínimos 2: A Ascensão de Gru" acabou mesmo por estrear nas salas de cinema e, sem surpresa, confirmou as expectativas comerciais que o rodearam. Já à data deste artigo é um êxito de bilheteiras em Portugal, mas também no resto do mundo. Não seria de esperar outra coisa do novo capítulo de uma fórmula que já rendeu quatro sucessos, três na saga principal "Despicable Me" e outro com a spin-off "Minions" que é o predecessor deste novo capítulo

À semelhança dos quatro filmes anteriores, as verdadeiras estrelas aqui são os Mínimos, as adoráveis criaturas amarelas que são, sem dúvida, a alma humorística deste franchise. Não restam já dúvidas que a Illumination teve um rasgo de génio quando decidiu dar palco a estas adoráveis e divertidas personagens que tanto enchem as medidas cómicas dos pequenos, como dos graúdos. As despesas de entretenimento correm por isso à conta dos Mínimos....e pouco mais. O filme anterior ainda apresentou alguns rasgos narrativos interessantes, já esta nova entrega limita-se à entrega de um enredo genérico sem vilões de valor ou uma trama com pouco sumo para espremer...em qualquer vertente.

Sem a energia cómica diferenciadora dos Mínimos este capítulo nada seria, mas também outra coisa não seria de esperar...afinal de contas são estas adoráveis personagens amarelas que dão nome a esta spin-off (e ao seu antecessor) e que movem a sua máquina comercial. Mas até mesmo as sequências que puxam pela excentricidade e humor dos Mínimos já não têm a qualidade de outros tempos. Ainda assim são suficientes para conferir alguma cor e diversão, mas ou a Illumination  começa a pensar em novas ideias para renovar esta fórmula ou corre o sério risco de ver "Despicable Me 4" tornar-se num fracasso que pode arruinar o futuro do franchise...e as contas do estúdio.

 

Classificação - 2,5 Estrelas em 5

 


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