Crítica - Vermelho, Branco e Sangue Azul (2023)

Crítica - Vermelho, Branco e Sangue Azul (2023)

Realizado por Matthew López

Com Taylor Zakhar Perez, Nicholas Galitzine, Uma Thurman


Sucesso inesperado do Amazon Prime Video, "Vermelho, Branco e Sangue Azul" | "Red, White & Royal Blue" é uma comédia romântica LGBTQ+ que não surpreende propriamente pela sua qualidade, mas sim pela forma encantadora, natural e leve como explora um romance homossexual entre duas figuras públicas com fortes ligações políticas. Essas figuras são Alex, o filho da presidente, e Henry, o príncipe britânico que, inicialmente, partilham um desdém um pelo outro cuja zanga ameaça abrir uma brecha nas relações entre os EUA e o Reino Unido. Mas quando estes rivais são forçados a uma trégua, a sua relação gélida começa a descongelar e a fricção entre eles desencadeia algo mais profundo do que alguma vez esperaram.

De um ponto de vista técnico, "Vermelho, Branco e Sangue Azul" não difere muito de um típico telefilme americano de cariz romântico que poderíamos encontrar numa FoxLife ou no Canal Hallmark. Mas há algo mais específico nesta produção que, por via de uma narrativa simples mas eficaz na interligação romântica, consegue acrescentar algo mais do que o esperado à experiência do espectador. É claro que isto o torna numa obra romântica LGBTQ+ de referência até porque quebra algumas barreiras culturais, mas no global devemos olhar apenas para este filme como uma dramédia romântica razoável, mas que acaba por entregar algo mais do que se esperava. E talvez seja esta a razão do seu inesperado sucesso....


Classificação - 2,5 Estrelas em 5

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