Crítica - Nyad (2023)

Realizado por Elizabeth Chai e Jimmy Chin

Com Annette Bening, Jodie Foster e Rhys Ifans


Realizado por Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin, "Nyad" chegou à Netflix a 3 de Novembro, mas antes passou pelas salas de cinema nacionais a 19 de Outubro. Annette Bening, Jodie Foster e Rhys Ifans protagonizam esta cinebiografia que narra um capítulo marcante da vida da atleta de gabarito mundial Diana Nyad. Três décadas após trocar a natação de longa distância por uma destacada carreira de jornalista desportiva, Diana fica obcecada com a realização de uma épica travessia a nado que nunca conseguira alcançar: os 177 quilómetros de Cuba à Florida, conhecidos como o “Monte Evereste” da natação. Determinada a tornar-se a primeira pessoa a realizar a travessia a nado sem qualquer tipo de proteção contra tubarões, Diana mergulha num percurso intenso de quatro anos com a sua melhor amiga e treinadora, Bonnie Stoll e uma fiel equipa de navegação. 
Esta é, como a própria  tagline do filme sugere, uma incrível história verídica de tenacidade. Embora o feito que Diana Nyad alcançou não seja ainda hoje reconhecido por nenhuma entidade oficial (por não ter sido devidamente acompanhada e analisada), certo é que, aos 60 anos, ela foi apenas uma das três pessoas a conseguirem tal proeza. Mas mais que um feito, "Nyad" mostra-nos que esta sua jornada foi uma verdadeira prova de vida e tenacidade que lhe permitiu fechar um ciclo e encarar os anos dourados da sua vida de uma outra forma.
A história aqui retratada é impressionante, mas são as performances de Annette Bening e Jodie Foster que realmente elevam esta biografia para um nível superior. Benning arrasa e Foster não lhe fica atrás. As duas apresentam uma grande química e respeito mutuo que, sem dúvida, ajudou a contar a história em causa. 

Classificação - 3,5 Estrelas em 5

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