Primeiras Novidades da Festa do Cinema Italiano 2024

A Festa do Cinema Italiano é o acontecimento mais importante em Portugal dedicado à cultura italiana promovendo, além do cinema, música, literatura, arte e eventos gastronómicos. Em Lisboa, o festival realiza-se de 12 a 21 de abril, no Cinema São Jorge, no UCI El Corte Inglés, na Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema e, pela primeira vez, no recentemente reaberto Cine-Teatro Turim, em Benfica.

A programação estende-se a várias cidades portuguesas, entre elas: Almada (8, 15, 22, 28 e 29 de maio), Alverca (12 e 13 abril), Aveiro (22 e 23 abril), Barreiro,  Beja (28 e 29 de maio), Coimbra, Évora, Figueira da Foz (11 a 13 de maio), Funchal (2 a 5 de maio), Lagos (14 a 17 de maio), Leiria (17 a 19 de junho), Loulé (1 e 2 de junho), Penafiel (12 a 18 de abril), Porto (8 a 11 de maio), Sardoal, Setúbal (26 a 28 abril), entre outras a anunciar brevemente. 

No ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril de 1974, um momento memorável na história de Portugal, a Festa do Cinema Italiano associa-se à Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema para programar uma retrospetiva intitulada "O outro 25 de Abril / L'altro 25 Aprile", que pretende celebrar a Festa da Libertação em Itália, ou o 25 de abril de 1945, data em que se assinala o fim do fascismo de Mussolini e o término da ocupação nazista. 

Assim, de 1 a 26 de abril serão programadas 11 obras italianas de diferentes décadas, que, entre a ficção e o documentário pretendem refletir sobre as conquistas democráticas em Itália e celebrar os valores da liberdade e resistência: "Roma, Cidade Aberta (Roma città aperta)" (1945) de Roberto Rossellini, "Gli sbandati" (1955) de Francesco Maselli, "Tão Amigos que Nós Éramos (C'eravamo tanto amati)" (1974) de Ettore Scola, "Uma Vida Difícil (Una vita difficile)" (1961) de Dino Risi, "Una questione privata" (2017) de Paolo Taviani, "Inês deve morrer (L'Agnese va a morire)" (1976) de Giuliano Montaldo; "Il sole sorge ancora" (1946) de Aldo Vergano, os documentários "La donna nella resistenza" (1965) de Liliana Cavani e "All'armi siam fascisti" (1962) de Cecilia Mangini, Lino Del Fra e Lino Miccichè, "La vittoria è certa" (1971), sobre a luta de libertação em Angola durante a guerra colonial realizado por Lionello Massobrio, e, por fim, "O Conformista (Il conformista)" (1970) de Bernardo Bertolucci.

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