Crítica - Tarot - Carta da Morte (2024)

 

Realizado por Spenser Cohen 
Com Avantika, Jacob Batalon, Olwen Fouéré


"Tarot - Carta da Morte" é um thriller sobrenatural que tenta pegar num tema diferente para criar algo novo, mas infelizmente brinda-nos com mais uma história de terror mediana que vive apenas de alguns sustos surpresa, acabando assim por oferecer uma experiência mediana e igual a tantas outras obras do género. Este projeto mergulha nas tradições místicas do Tarot e nas consequências de ignorar regras sagradas. Quando um grupo de amigos ignora de forma imprudente a regra sagrada das leituras de Tarot, nunca usar o baralho de outra pessoa, libertam um mal indescritível que permanecia preso nas cartas amaldiçoadas. Um por um, deparam-se com o destino e acabam numa corrida contra a morte para escaparem ao futuro previsto nas cartas.
Ao combinar elementos de terror psicológico com suspense, "Tarot - Carta da Morte" tenta proporcionar uma experiência cinematográfica sombria que visava puxar pelas mística do seu subtema para alcançar algum brilho....mas isso não se verificou e o resultado final deixa muito a desejar.  Quase tudo  é previsível, desde as piadas forçadas na dinâmica do grupo até o desfecho dolorosamente formulaico. No entanto, o filme tem o mérito de não se prolongar além do necessário e de não tentar impor uma grande mensagem temática.
No final de contas podemos descreve-lo como uma obra desprovida de personalidade que não se empenha em desenvolver nem personagens, nem uma narrativa criativa. É certo que se propõe a entregar algo mais, mas no fundo só nos brinca com sustos medianos. Para os fãs do género que procuram apenas cenas de morte criativas e um toque de humor macabro, "Tarot - Carta da Morte" pode até ser uma escolha minimamente justificada, mas atenção, não deve mesmo esperar mais do que isso já que, no global, estamos mesmo perante uma experiência de terror formulaica e sem grandes surpresas.

Classificação - 1,5 Estrelas em 5

Enviar um comentário

0 Comentários

//]]>