Crítica - The Nun 2 (2023)

Realizado por Michael Chaves

Com Anna Popplewell, Taissa Farmiga

A freira mais assustadora e amaldiçoada do cinema regressou às salas com "The Nun 2" | "A Freira 2" no final do Verão. Os fãs de terror que não tiveram a oportunidade de o ver nas salas de cinema poderão agora ver este novo capítulo da grande saga "The Conjuring" na HBO Max e, quem sabe, aproveitar o vindouro Halloween para fazerem uma maratona de terror dedicada às várias sequelas e spin-offs de uma das mais populares e produtivas sagas de terror sobrenatural dos últimos anos. 

Michael Chaves, responsável pelo terceiro "The Conjuring", realiza esta sequela  que, desta vez, leva-nos até à França de 1956, onde o Vaticano incumba a Irmã Irene (Taissa Farmiga) de investigar um caso de sérios crimes contra padres e freiras, mas aquilo que poderia ser um caso de rotina torna-se num reencontro com um antigo inimigo: o demónio VALAK. Importa recordar que o primeiro filme, protagonizado por  Demian Bichir e Taissa Farmiga levou-nos até à Roménia, para onde o Vaticano envia um padre em desgraça e uma noviça prestes a se tornar freira para investigarem um homicídio. Arriscando as suas vidas, a fé e até as suas almas, os dois descobrem um segredo profano e entram em confrontam com uma força do mal que toma a forma de uma freira demoníaca.

O filme anterior foi uma deceção. A expectativa era grande devido à curta presença da Freira Demoníaca na saga original, mas o primeiro filme sobre as suas origens deixou muito a desejar no capítulo do terror. Já esta segunda entrega corrige algumas falhas do primeiro e embora não consiga ainda primar pela originalidade já se aproxima um pouco mais de um produto à medida de um vilão sobrenatural que, no papel, tinha tudo para se tornar num marco do género mas que tarde em ganhar aquela produção capaz de o imortalizar....É certo que "The Nun 2" não é essa obra, mas pelo menos dá-nos um pouco mais e ao colocar a Freira Maldita/ Valak num ambiente mais populado acaba por nos entregar mais vítimas e sequências de terror que, embora sem o rasgo esperado, conseguem arrancar algum temor.

Quem viu o antecessor irá certamente apreciar um pouco mais esta sequela que, um vez mais, beneficia de uma forte performance de Taissa Farmiga. Será que uma futura terceira entrega poderá finalmente ser a obra que colocará Valak entre os grandes vilões do terror? 

Classificação -2,5 Estrelas em 5