Crítica - A Arte do Pensamento Negativo (2006)

Realizado e Escrito por Bard Breien.
Com Fridtjov Såheim,  Henrik Mestad

“A Arte do Pensamento Negativo” é uma comédia burlesca e surrealista de origem norueguesa. A história do filme centra-se em Geirr, um homem que depois de sofrer um trágico acidente ficou paralisado e mergulhou numa profunda depressão que eventualmente causa uma deterioração da sua vida pessoal. A sua crescente frustração é alimentada pelo excesso de Álcool e pela música de Johnny Cash que acompanham constantemente a sua deprimente rotina. Na tentativa de auxiliar o seu namorado, Tori convence Geirr a receber apoio psicológico de um Grupo de Pensamento Positivo que através de elementos que partilham histórias igualmente trágicas, tentam levantar a sua moral e espírito mas ele rapidamente percebe que este grupo é perfeitamente inútil e ainda mais infeliz que ele. Desta forma, decide criar na mesma sessão, o grupo do Pensamento Negativo (Fuck Them All) que aposta numa ideologia directa e clara que obriga as pessoas a confrontarem directamente as suas misérias. Após alguma resistência, Geirr consegue convencer alguns dos elementos do Pensamento Positivo a aderirem ao Pensamento Negativo. Entre os seguidores de Geirr encontramos uma mulher de boas famílias que foi viver para o pior bairro da cidade, um homem em estado vegetativo, o amante da sua mulher que não tem qualquer deficiência e a ex-mulher do amante que também sofre de paralisia como Geirr.

A sinopse deste filme é realmente estranha e até pode parecer um pouco chata mas a verdade é que este é um dos melhores filmes que já vi em toda a minha vida. Verdadeiramente hilariante e surrealista, o filme é irresistivelmente cómico e aposta numa profundidade absoluta. A presença de algumas músicas do mítico Johnny Cash acrescentam uma maior qualidade ao filme.

Classificação - 4 Estrelas Em 5