Realizado por Rod Lurie
Com Kate Beckinsale, Matt Dillon, Angela Bassett
Todos os jornalistas devem obedecer aos preceitos morais do código deontológico, um conjunto de regras profissionais que regulam o funcionamento da actividade jornalística. Essas regras são constantemente violadas em todo o mundo por diversos jornalistas que desrespeitam a dignidade e responsabilidade da sua profissão, ao praticarem um jornalismo mesquinho e falso. No entanto, existem alguns profissionais da comunicação social que respeitam as regras deontológicas e que estão dispostos a proteger a integridade do seu trabalho e da sua área profissional. Um desses profissionais é Judith Miller, uma jornalista de investigação do New York Times, que foi detida em 2005 por cumprir um dos pontos mais controversos do código, a protecção da identidade das fontes. Ao recusar-se a identificar num tribunal federal a fonte que lhe revelou a identidade de uma agente secreta, Judith Miller foi moralmente acusada de traição à pátria pelas principais forças de segurança dos Estados Unidos da América.
O argumento de “Nothing But The Truth”, inspira-se nesse polémico acontecimento que escandalizou e dividiu a opinião pública norte-americana. Rachel Armstrong (Kate Beckinsale) é repórter num jornal diário de grande tiragem e descobre a verdadeira identidade de Erica Van Doren (Vera Farmiga), uma agente da CIA sob disfarce. O caso dá início a uma série de eventos, levando o Governo a exigir a identificação da proveniência dos dados de Rachel. Decidida a não trair o sigilo profissional, acaba por ser presa sendo perseguida por Patton Dubois (Matt Dillon), um promotor público que terá pela frente a oposição de (Alan Alda), o fervoroso e persistente advogado de Rachel. O filme acompanha a estadia de Rachel na prisão e mostra-nos as lutas emocionais e judiciais que travou para alcançar um sentido claro de justiça e igualdade. Entre momentos de angústia e coragem, “Nothing But The Truth” relata uma história de perseverança e crença nos ideais profissionais que pautam alguns quadrantes da nossa sociedade. A direcção de Rod Lurie é competente e realista. Ao retratar com dramatismo e intensidade uma história verídica sobre liberdade de imprensa e sigilo profissional, Rod Lurie apresenta-nos um filme de qualidade que aposta em diálogos complexos e bem construídos que transmitem vivacidade e intelectualidade à história. Os temas retratados são ambíguos e polémicos, oferecendo várias possibilidades de interpretação, algo que estimula e incentiva o sentido de moralidade do espectador.
O elenco é dominado pela excelente interpretação de Kate Beckinsale, a protagonista desta intensa história. Beckinsale arrasa como centro das atenções ao apresentar uma prestação equilibrada e convincente, roubando todas as cenas em que participa. Dentro das prestações secundárias, Matt Dillon e Alan Alda apresentam interpretações intensas e emotivas. A surpreendente e cativante história de “Nothing But The Truth” irá facilmente prender a atenção do espectador que aprecie uma produção cinematográfica baseada em factos reais e polémicos. À narrativa de qualidade junta-se uma talentosa direcção de Rod Lurie e as agradáveis prestações do elenco, elementos que transformam esta obra numa produção de qualidade e altamente recomendável.
Com Kate Beckinsale, Matt Dillon, Angela Bassett
Todos os jornalistas devem obedecer aos preceitos morais do código deontológico, um conjunto de regras profissionais que regulam o funcionamento da actividade jornalística. Essas regras são constantemente violadas em todo o mundo por diversos jornalistas que desrespeitam a dignidade e responsabilidade da sua profissão, ao praticarem um jornalismo mesquinho e falso. No entanto, existem alguns profissionais da comunicação social que respeitam as regras deontológicas e que estão dispostos a proteger a integridade do seu trabalho e da sua área profissional. Um desses profissionais é Judith Miller, uma jornalista de investigação do New York Times, que foi detida em 2005 por cumprir um dos pontos mais controversos do código, a protecção da identidade das fontes. Ao recusar-se a identificar num tribunal federal a fonte que lhe revelou a identidade de uma agente secreta, Judith Miller foi moralmente acusada de traição à pátria pelas principais forças de segurança dos Estados Unidos da América.
O argumento de “Nothing But The Truth”, inspira-se nesse polémico acontecimento que escandalizou e dividiu a opinião pública norte-americana. Rachel Armstrong (Kate Beckinsale) é repórter num jornal diário de grande tiragem e descobre a verdadeira identidade de Erica Van Doren (Vera Farmiga), uma agente da CIA sob disfarce. O caso dá início a uma série de eventos, levando o Governo a exigir a identificação da proveniência dos dados de Rachel. Decidida a não trair o sigilo profissional, acaba por ser presa sendo perseguida por Patton Dubois (Matt Dillon), um promotor público que terá pela frente a oposição de (Alan Alda), o fervoroso e persistente advogado de Rachel. O filme acompanha a estadia de Rachel na prisão e mostra-nos as lutas emocionais e judiciais que travou para alcançar um sentido claro de justiça e igualdade. Entre momentos de angústia e coragem, “Nothing But The Truth” relata uma história de perseverança e crença nos ideais profissionais que pautam alguns quadrantes da nossa sociedade. A direcção de Rod Lurie é competente e realista. Ao retratar com dramatismo e intensidade uma história verídica sobre liberdade de imprensa e sigilo profissional, Rod Lurie apresenta-nos um filme de qualidade que aposta em diálogos complexos e bem construídos que transmitem vivacidade e intelectualidade à história. Os temas retratados são ambíguos e polémicos, oferecendo várias possibilidades de interpretação, algo que estimula e incentiva o sentido de moralidade do espectador.
O elenco é dominado pela excelente interpretação de Kate Beckinsale, a protagonista desta intensa história. Beckinsale arrasa como centro das atenções ao apresentar uma prestação equilibrada e convincente, roubando todas as cenas em que participa. Dentro das prestações secundárias, Matt Dillon e Alan Alda apresentam interpretações intensas e emotivas. A surpreendente e cativante história de “Nothing But The Truth” irá facilmente prender a atenção do espectador que aprecie uma produção cinematográfica baseada em factos reais e polémicos. À narrativa de qualidade junta-se uma talentosa direcção de Rod Lurie e as agradáveis prestações do elenco, elementos que transformam esta obra numa produção de qualidade e altamente recomendável.
Classificação - 4 Estrelas Em 5
3 Comentários
Aproveito também para realçar a prestação secundária de Vera Farmiga, a qual penso penso que foi de boa qualidade. Saudações
ResponderEliminarUm bom filme que espelha a estupidez constante das organizações secretas norte-americanas.
ResponderEliminarÉ sem dúvida um grande filme. História bem dirigida e com Beckinsale a presentear-nos com a sua melhor actuação até ao momento. Imperdível, a meu ver.
ResponderEliminarCumprimentos