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Com Charles Chaplin, Jackie Coogan, Carl Miller, Edna Purviance
A primeira longa-metragem de Chaplin foi de imediato um enorme êxito de bilheteira em todo o mundo. Este enorme sucesso deve-se em grande parte à extraordinária sintonia entre o realizador e o seu pequeno Jackie Coogan, uma criança com capacidades mímicas notáveis capaz imitar Charlot nos mínimos gestos. De facto Chaplin gostava de dominar todos os aspectos do seu filme desde a realização à própria composição da música, dando pouca margem criativa aos seus actores. Coogan surgiu-lhe assim como o actor ideal, capaz de interpretar a personagem exactamente como Chaplin a concebera, uma espécie de alter-ego, um Chaplin noutra fase da sua vida.
Neste filme, Charlot, um mundialmente conhecido vagabundo de chapéu de coco, sapatos grandes e bigode pequeno, encontra um bebé abandonado e vê-se obrigado a adoptá-lo por piedade. A criança vai crescendo e desenvolvendo com ele uma enorme cumplicidade. Juntos montam um esquema para conseguirem algum dinheiro, até que a criança fica doente e as autoridades consideram que ela precisa de cuidados que o seu pai adoptivo não lhe pode dar. Chaplin investiu todas as suas emoções neste argumento. Ele próprio perdera um filho recém-nascido poucos dias antes de começar a trabalhar nesta obra. Ele também foi uma criança que cresceu em ambientes degradados na infância e que foi temporariamente retirado à mãe. Esta identificação pessoal com a personagem do miúdo é clara mesmo para quem não conheça a biografia do realizador e é talvez a chave para a interpretação da obra rodada durante um período doloroso da sua vida, pois após a morte do seu bebé ele decide divorciar-se da sua jovem esposa.
A primeira longa-metragem de Chaplin foi de imediato um enorme êxito de bilheteira em todo o mundo. Este enorme sucesso deve-se em grande parte à extraordinária sintonia entre o realizador e o seu pequeno Jackie Coogan, uma criança com capacidades mímicas notáveis capaz imitar Charlot nos mínimos gestos. De facto Chaplin gostava de dominar todos os aspectos do seu filme desde a realização à própria composição da música, dando pouca margem criativa aos seus actores. Coogan surgiu-lhe assim como o actor ideal, capaz de interpretar a personagem exactamente como Chaplin a concebera, uma espécie de alter-ego, um Chaplin noutra fase da sua vida.
Neste filme, Charlot, um mundialmente conhecido vagabundo de chapéu de coco, sapatos grandes e bigode pequeno, encontra um bebé abandonado e vê-se obrigado a adoptá-lo por piedade. A criança vai crescendo e desenvolvendo com ele uma enorme cumplicidade. Juntos montam um esquema para conseguirem algum dinheiro, até que a criança fica doente e as autoridades consideram que ela precisa de cuidados que o seu pai adoptivo não lhe pode dar. Chaplin investiu todas as suas emoções neste argumento. Ele próprio perdera um filho recém-nascido poucos dias antes de começar a trabalhar nesta obra. Ele também foi uma criança que cresceu em ambientes degradados na infância e que foi temporariamente retirado à mãe. Esta identificação pessoal com a personagem do miúdo é clara mesmo para quem não conheça a biografia do realizador e é talvez a chave para a interpretação da obra rodada durante um período doloroso da sua vida, pois após a morte do seu bebé ele decide divorciar-se da sua jovem esposa.
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