Ana Pires - Harry Potter and the Deathly Hallows – 1ª Parte
As obras literárias são sempre difíceis de transpor para o grande ecrã, e a saga de Harry Potter não é excepção. Encontrar o equilíbrio entre ser fiel à história e captar a essência emotiva requer muita sensibilidade do cineasta encarregue da tarefa, e numa saga como esta que gera milhões, nem sempre é essa a prioridade. Os filmes foram melhorando a olhos vistos, mais ou menos pela ordem de saída, mas têm sem dúvida nenhuma o seu expoente máximo, a um nível que eu nunca pensei possível, no último título. A diferença de Harry Potter and the Deathly Hallows - parte 1 para os seus predecessores, mesmo para o anterior que já me tinha surpreendido pela sua qualidade, é como da noite para o dia. Comparado com os outros, é um filme com muito pouco diálogo e momentos de pouca acção, mas o ambiente de opressão e isolamento criado, tanto pelo realizador, como pela fotografia, como pela música, a tristeza que envolve todas as personagens, são palpáveis, entram-nos no coração. Os três jovens actores representam com uma inspiração inédita, finalmente fazendo justiça à profundidade emocional destes adolescentes feitos adultos antes do tempo, com uma tarefa destinada ao fracasso entre mãos, fracasso esse que significa a morte de todos as pessoas que alguma vez amaram. E digo parte 1 porque ainda não vi a parte 2, mas se tiverem continuado nesta linha, e acredito que seja o caso, então merecerá o título de filme épico e do maior acontecimento cinematográfico desde O Senhor dos Anéis.
João Pinto – Harry Potter and the Prisoner of Azkaban
É verdade que “Harry Potter and the Philosopher's Stone” e “Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 2” são os filmes mais mediáticos porque iniciaram e concluíram esta famosa série blockbuster, no entanto, acho que “Harry Potter and the Prisoner of Azkaban” é o melhor filme porque é narrativamente cativante e visualmente fascinante, sendo também o filme “Harry Potter” que mais convida a um novo visionamento.
Rui Madureira - Harry Potter and the Prisoner of Azkaban
Tendo em conta que a saga cinematográfica de Harry Potter se manteve num patamar de qualidade muito similar desde o início até ao fim, Alfonso Cuarón foi aquele que teve a proeza de realizar o filme que mais se destacou. Curiosamente, foi este terceiro filme que menos receitas gerou nas bilheteiras. Mas terá sido, porventura, aquele que mais consenso crítico obteve, sendo o mais fresco, dinâmico e criativo de todos os oito filmes da saga. "Harry Potter and the Half-Blood Prince" merece também uma menção honrosa. Mas "Harry Potter and the Prisoner of Azkaban" é aquele que se desenrola com maior naturalidade, conferindo ao mundo de Potter uma tonalidade sombria que nunca mais abandonou a escola de Hogwarts.
Público - Harry Potter and the Prisoner of Azkaban
A luta foi renhida mas “Harry Potter and the Prisoner of Azkaban” é o filme “Harry Potter” favorito dos leitores do Portal Cinema. O terceiro filme “Harry Potter” obteve 20,5% dos votos contra os 18.4% obtidos por “Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 2” que ficou no segundo lugar. A fechar o pódio ficou “Harry Potter and the Goblet of Fire” que teve 15.7% dos votos. O filme menos votado foi “Harry Potter and the Half-Blood Prince” com apenas 5.4% dos votos.
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