Crítica - Girls Against Boys (2012)

Realizado por Austin Chick 
Com Danielle Panabaker, Nicole LaLiberte, Liam Aiken 
Género - Terror 

Sinopse - Shae é uma jovem universitária que trabalha num bar nocturno de Nova Iorque. Quando o namorado a abandona, a enigmática colega Lu, convida-a para sair, para ajudá-la a afogar as mágoas. Mas, depois de uma noite de copos, Shae envolve-se com um jovem que acaba por abusar dela à porta de casa. Face à indiferença da polícia, Lu convence Shae a fazerem justiça pelas próprias mãos, embarcando num fim-de-semana de sangrenta vingança.

Crítica - A única coisa que sobressai em “Girls Against Boys” é o seu título chamativo, porque tudo o resto está abaixo do limiar da mediocridade, até mesmo o seu elenco, que é encabeçado por Danielle Panabaker, uma jovem já veterana nos filmes de terror que, por acaso, não costuma participar em filmes que primem pela qualidade ou imaginação, como é o caso de “Piranha XXL” (2012) ou “Friday the 13th" (2009). A este já longo grupo de projetos medianos onde teve performances menos conseguidas, junta-se agora este filme de Austin Chick, uma espécie de thriller de vingança feminista algo semelhante a “I Spit On Your Grave” que, no entanto, não cumpre na entrega de um bom guião ou sequências gore que atormentem ou aterrorizem o espetador. Já estava a prever que “Girls Against Boys” não ia ter um argumento muito cativante, mas por momentos cheguei a pensar que ainda poderia vir a compensar a banalidade do enredo com uma competente série de sequências ritmadas e sangrentas, mas as que existem dentro deste género não têm nada de extraordinário, sendo até demasiado inocentes e aborrecidas para os standards do género. O problema é mesmo este, já que nada em “Girls Against Boys” consegue corresponder aos serviços mínimos do género, ou ao que se pode esperar de um filme com um título tão sugestivo como o seu. 

Classificação – 1,5 Estrelas em 5  

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