Já AQUI falamos dos maiores fracassos comerciais do ano, por isso convém também falar dos maiores sucessos de bilheteiras. Este ano houve vários filmes que, independentemente da sua qualidade, conseguiram brilhar no box-office e deram, portanto, muitas alegrias aos seus estúdios, que viram ser confirmadas as suas expetativas, ou então, nos casos mais positivos, viram as suas estimativas serem largamente superadas.
Um dos casos de sucesso deste ano foi “WWZ - Guerra Mundial”/ “World War Z”, que apesar de todos os problemas que enfrentou durante as suas malogradas filmagens, acabou por emergir como uma das surpresas comerciais do ano, já que aproveitou da melhor forma o seu orçamento de quase duzentos milhões de dólares para o dobrar em receitas a rondar os quinhentos milhões de dólares. Este filme zombie protagonizado por Brad Pitt não foi o único a surpreender, já que “Velocidade Furiosa 6/“Fast & Furious 6” e “Iron Man 3” também conseguiram grandes resultados comerciais, quer nos Estados Unidos, quer em Portugal.
Já nem vale a pena incluir nesta lista os filmes de animação, já que todas as grandes produções da Disney/ Pixar (“Frozen – Reino no Gelo”/ “Aviões” e “Monsters University”), da Sony/ Warner (“Chovem Almôndegas 2”/ Os Smurfs 2”), da Dreamworks/ Fox (“Epic”/ “Os Croods”/ “Turbo”/ “A Terra dos Dinossauros”) e da Universal/ Illumination (“Gru – O Maldisposto 2”) tiveram, ou ainda estão a ter, bons resultados comerciais nas bilheteiras mundiais que, como já vem sendo habitual, são mais que suficientes para cobrirem os seus orçamentos.
É bem provável que “O Hobbit: A Desolação de Smaug”/ “The Hobbit: The Desolation of Smaug” tenha também uma carreira positiva nas bilheteiras, pelo menos os seus resultados iniciais estão a ser bem positivos e parecem indicar que, à semelhança de “O Hobbit – Uma Viagem Inesperada”, este segundo filme da trilogia “O Hobbit” será também um grande sucesso. Os blockbusters “Jogos da Fome: Em Chamas”/ “The Hunger Games: Catching Fire” e “Strar Trek: Para Além da Escuridão”/ “Star Trek: Into Darkness” também corresponderam em pleno às expetativas criadas pelos seus respetivos estúdios, já que os seus respetivos orçamentos de cento e trinta milhões e duzentos milhões de dólares acabaram por ser pagos, tendo ainda sobrado alguns largos milhões de lucro, já que "The Hunger Games" faturou mais de setecentos milhões, ao passo que "Star Trek" quase que chegou aos quatrocentos e setenta milhões. É também de referenciar o sucesso de “Gravidade”/ “Gravity”, de Alfonsio Cuáron, um dos melhores filmes do ano, que faturou, até hoje, mais de seiscentos milhões de dólares nas bilheteiras, que são mais que suficientes para dar lucro à Warner Bros, que pagou “apenas” cem milhões de dólares pelo filme.
Em Portugal, “WWZ - Guerra Mundial ” e “Velocidade Furiosa 6” foram os maiores sucessos internacionais live-action do ano, tendo praticamente todas as animações supracitadas alcançado também bons resultados financeiros, no entanto, a liderança do box-office nacional pertence a um filme luso-francês: “A Gaiola Dourada”, de Rúben Alves. Este projeto começou por conquistar os espetadores franceses, mas foi em Portugal que teve o seu apogeu de sucesso, já que durante a sua longa estadia nas salas de cinema portuguesas, foi visto por mais de setecentas mil pessoas, que o ajudaram a cimentar, de forma destacada, a sua liderança nas bilheteiras nacionais. A comédia “7 Pecados Rurais” também já levou, até ao momento, mais de duzentos mil espetadores às salas de cinema, que o colocam como o filme inteiramente português mais visto e rentável do ano.
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