A 30.ª Edição do Festroia culminou com a vitória de “As Crianças do Sacerdote”, uma coprodução servo-croata assinada pelo realizador Vinko Brešan, na categoria de Melhor Filme. O Golfinho de Prata de Melhor Realizador foi atribuído ao norueguês Hans Petter Moland, pelo filme “Em Ordem de Desaparecimento”. Foram ainda entregues Golfinhos de Prata nas categorias de Melhor Actor (a Vytautas Kaniušonis, pelo seu desempenho no filme “O Jogador”), Melhor Atriz (que coube a Birgitte Hjort Sørensen, pelo seu papel em “Alguém que Amas”), Melhor Argumento (atribuído a Ignas Jonynas e Kristupas Sabolius, pelo filme “O Jogador”) e Melhor Fotografia (conquistado por Thomas Kiennast, pelo seu trabalho em “O Vale Negro”). O filme “Coração de Leão”, de Dome Karukoski, valeu ao realizador finlandês três galardões: o Prémio do Público, o FIPRESCI e o SIGNIS. O Prémio CICAE foi para “Alguém que Amas”, da dinamarquesa Pernille Fischer Christensen, enquanto o Prémio Mário Ventura para o melhor argumento de uma curta-metragem europeia coube ao português Tony Costa, pela história de “O Meu Avô”. Nas secções O Homem e a Natureza e Primeiras Obras, venceram, respetivamente, “O Círculo”, do suíço Stephan Haupt, e “Antes que Neve”, do norueguês Hisman Zaman. O Festroia homenageou este ano o cinema alemão, distinguido com o Golfinho de Cristal, e o produtor Paulo Branco, que recebeu o Golfinho de Carreira pelos seus 40 anos dedicados à sétima arte.
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