Rui Madureira surpreendeu mais uma vez o público com Depuração, sua segunda obra desta vez
publicada sob a chancela da Coolbooks, edições Porto Editora.
Diogo Novais, um escritor de renome, vê a sua vida dar uma
volta de 180º ao mudar-se com a muito atraente esposa para uma velha moradia.
Um casamento feliz e inúmeras crenças sairão profundamente abalados deste acto
aparentemente inocente.
Sofisticação, terror e romance, mistério e humor são os
ingredientes que nos conduzem por uma cidade do Porto que não imaginávamos
existir.
Detentor de um estilo muito próprio a que já nos habituara na obra anterior Abaddon, Rui Madureira utiliza a linguagem de forma verdadeiramente pessoal, cruzando diferentes registos a fim de, num misto de narração e discurso indirecto livre, construir personagens de sólida consistência psicológica na suas convicções, fraquezas e contradições. Diogo Novais, Anabela Novais, Telmo e Marília, Nina Vaz, o Professor Francisco Ávila e a sua assistente Luna Pardo são de uma humanidade que nos toca e nos conquista definitivamente desde o primeiro momento.
Detentor de um estilo muito próprio a que já nos habituara na obra anterior Abaddon, Rui Madureira utiliza a linguagem de forma verdadeiramente pessoal, cruzando diferentes registos a fim de, num misto de narração e discurso indirecto livre, construir personagens de sólida consistência psicológica na suas convicções, fraquezas e contradições. Diogo Novais, Anabela Novais, Telmo e Marília, Nina Vaz, o Professor Francisco Ávila e a sua assistente Luna Pardo são de uma humanidade que nos toca e nos conquista definitivamente desde o primeiro momento.
A acção, como não podia deixar de ser, encontra-se ao mesmo
nível, envolvendo o leitor, mesmo o mais experiente, da primeira à última linha
numa vertigem estarrecedora e surpreendente através de uma cidade do Porto que
nunca mais conseguirá encarar da mesma forma.
Digno dos argumentos dos melhores filmes fantásticos, Depuração apresenta uma plasticidade e uma dimensão visual que lhe confere enorme realismo em contraste explosivo com a sua incursão pelo oculto.
Digno dos argumentos dos melhores filmes fantásticos, Depuração apresenta uma plasticidade e uma dimensão visual que lhe confere enorme realismo em contraste explosivo com a sua incursão pelo oculto.
Escritor promissor, com inegáveis provas já dadas, Rui
Madureira merece uma atenção redobrada do público adepto da ficção fantástica.
Pela leitura, inevitavelmente apaixonada, de
Depuração conseguimos inferir, com deleite,
que novas e surpreendentes narrativas se avizinham.
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