A popularidade dos seus protagonistas, Steve Carell, Olivia Wilde, Steve Buscemi e Jim Carrey, parecia ser suficiente para, pelo menos, garantir algum tipo de ampla distribuição mediática a "The Incredible Burt Wonderstone", mas o certo é que esta comédia de amizade e ilusionismo passou ao lado do mercado cinematográfico, incluindo o portuguªes, onde nem sequer chegou a ser exibido nas salas de cinema. Esta passagem discreta explica-se, em parte, pelo medianismo geral deste filme, onde Carell e Buscemi, aqui longe da sua melhor forma, interpretam a dupla de ilusionistas Burt Wonderstone e Anton Marvelton, dois amigos de infância que mantêm, há alguns anos, um espetáculo de magia em Las Vegas que, aos poucos, começa a perder a sua popularidade graças à incapacidade de Burt atualizar os seus truques. Este seu problema leva à partida de Anton, obrigando Burt a iniciar uma procura por encontrar um substituto, já que o seu espetáculo está à beira do cancelamento e, ainda por cima, terá que enfrentar o seu maior rival, o também mágico Steve Haines (Jim Carrey), num duelo de ilusionismo.
Sem a pica humorística que se esperava, "The Incredible Burt Wonderstone" cai depressa numa rotina sem chama, um pouco à semelhança do espetáculo de ilusionismo dos seus protagonistas, mas enquanto estes acabam por ter uma boa redenção, "The Incredible Burt Wonderstone" nunca consegue melhorar ou sair da mediocridade, quer ao nível da sua parca vertente cómica, quer ao nível de tudo o resto que o forma que, sem surpresa, segue a linha de estereótipos já comuns em comédias similares. Ao nível das interpretações nada de soberbo. Os já aqui mencionados Carell e Buscemi estão longe do seu melhor, tal como Jim Carrey, cuja sua personagem caricatura de um ilusionista do género Criss Angel fica aquém do que se esperava. No fundo, "The Incredible Burt Wonderstone" fica também ele, como um todo, àquem do que se esperava.
Classificação - 2 Estrelas em 5
1 Comentários
O filme é realmente entediante.....nem sequer terminei o seu visionamento.....só um reparo à crítica...o nome do mágico é Criss Angel
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