O consagrado cineasta português Manoel de Oliveira faleceu esta madrugada, aos cento e seis anos de idade, vítima de problemas cardiacos que já o afetavam há vários anos. Oliveira, uma icónica figura da sétima arte nacional e internacional, era o mais velho realizador em actividade do mundo. O seu último filme foram as curtas "Chafariz das Virtudes" e "O Velho do Restelo", mas ao longo da sua longa carreira, Oliveira realizou mais de cinquenta longas metragens, entre os quais o eterno clássico "Aniki Bóbó" mas também os consagrados "Douro, Faina Fluvial" (1931), "A Divina Comédia" (1991), "Vale Abraão" (1993) ou "A Carta" (1999). Presença habitual nos festivais de Cannes e Veneza, venceu uma Palma de Ouro Honorária em 2009, tendo participado várias vezes nas competições oficiais de ambos os festivais. Aos cento e seis anos de idade, morre uma lenda e um mestre do cinema nacional.
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