Crítica - Tiger House (2015)

Realizado por Thomas Daley 
Com Kaya Scodelario, Dougray Scott, Ed Skrein 

Um thriller independente britânico curto e insatisfatório, assim é "Tiger House", um filme onde os jovens e recém populares Kaya Scodelario e Ed Skrein interpretam os principais papéis com um ênfase mais positivo para a prestação da primeira que é bem capaz de ser o ponto mais interessante deste projeto. 
A jovem Scodelario, que após uma prometedora estreia na série "Skins" já conseguiu encontrar um certo espaço em Hollywood, interpreta uma jovem ginasta chamada Kelly que, sem grande contexto pelo meio, vê-se envolvida no epicentro de um violento assalto à casa do seu jovem namorado e, quando este e a sua mãe são capturados pelos assaltantes, Kelly sobressai como a única pessoa capaz de fazer frente aos ladrões e salvar as vidas de todos os envolvidos.


Está assim lançado o mote para uma uma narrativa breve e sem muito contexto ou textura moral e dramática que, resumidamente, apenas se foca nas peripécias quase impossíveis e visivelmente descompensadas que a protagonista leva a cabo para, em primeiro lugar, escapar à perigosa atenção dos ladrões e, posteriormente, aproveitar uma série de erros colossais e coincidências incríveis para frustrar os seus planos e salvar o seu namorado e a sua mãe de uma morte que a certa altura parece certa. 
Este pequeno resumo descritivo pode parece pouco aliciante, mas acredite que "Tiger House" pouco mais tem para oferecer que um fraco e já muito visto jogo do gato e do rato sem grande tensão ou ação que, assim, promove poucas sequências verdadeiramente aliciantes ou até bem feitas, já que a maior parte desta produção assenta em erros inexplicáveis e ideias pouco claras que simplesmente não fazem muito sentido e deixam no ar aquela sensação de mediocridade latente.

Classificação - 1,5 Estrelas em 5

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