Realizado por Adam Wingard
Com Callie Hernandez, James Allen McCune, Brandon Scott
Já não é a primeira vez e suspeito que não será a última que existe uma aposta numa sequela ou numa spin-off do popular clássico de culto “The Blair Witch Project” (1999). Para quem não saiba, “The Blair Witch Project” (1999) foi um dos primeiros projetos de sucesso a aplicar o estilo found footage aos filmes de terror, dando assim início a uma moda muito particular e popular de filmes de terror de baixo custo não só em Hollywood, mas também no resto do Planeta. O sucesso desta obra indie motivou a aposta natural numa sequela e projetos associados, cuja dúbia falta de qualidade não só prejudicou a imagem do clássico original, como também não trouxe grandes benefícios a quem apostou nelas.
Para tentar quebrar o ímpeto negativo do passado e também para tentar honrar a imagem da obra original, a Lionsgate voltou a ressuscitar este franchise por intermédio deste “Blair Witch”. E justiça seja feita à Lionsgate que, pese embora as péssimas expectativas e previsões, conseguiu apresentar uma sequela direta bem mais competente que a anterior, mas é claro que “The Blair Witch Project” só há um e só existirá um. Tal ideia óbvia deve-se ao próprio poder intemporal do filme original, cuja imagem de culto deve muito à expectativa, à inovação e à imaginação do projeto em si, ou seja, três pontos que qualquer uma das suas sequelas ou spin-offs dificilmente apresentarão ao público, pelo menos no mesmo nível que o clássico de Eduardo Sánchez e Daniel Myrick. É claro que o peso da reputação do original não foi o único obstáculo que “Blair Witch” teve que enfrentar. A este junta-se também os seus próprios problemas estruturais e, claro está, a saturação de projetos similares em Hollywood que apostam numa excessiva replicação de um conceito e de uma fórmula que já não apresentam os mesmos resultados. Esta sequela direta aproveita conceitos e elementos do filme anterior para criar um ambiente juvenil de relativa tensão sobrenatural onde a Bruxa de Blair volta a estar sempre omnipresente.
Em vários aspectos, “Blair Witch” é mais violento e direto que o projeto original, mas falta-lhe um certo requinte na hora de construir e desenvolver o suspense que tão bem caracteriza este género de filmes. Neste ponto basta falar dos seus elementos de susto e terror que acabam, no fundo, por serem sempre os mesmos, ou seja, a maior parte obedece ao mesmo padrão de susto súbito e fácil que é alimentado por qualquer tipo de ímpeto sonoro. A história em si é básica, como já se esperava, mas é claro que tendo em conta a fórmula em causa outra coisa não se previa, mas por isto mesmo é que os restantes elementos tinham que estar bem acima da média e, infelizmente, tal não acontece. Para os veteranos apreciadores de filmes de terror, "Blair Witch" terá portanto por tudo isto muito pouco impacto, mas é claro que não deixa de ser um filme que deixará os espectadores mais temerosos com o coração nas mãos com os seus momentos de terror e tensão sobrenatural.
Para tentar quebrar o ímpeto negativo do passado e também para tentar honrar a imagem da obra original, a Lionsgate voltou a ressuscitar este franchise por intermédio deste “Blair Witch”. E justiça seja feita à Lionsgate que, pese embora as péssimas expectativas e previsões, conseguiu apresentar uma sequela direta bem mais competente que a anterior, mas é claro que “The Blair Witch Project” só há um e só existirá um. Tal ideia óbvia deve-se ao próprio poder intemporal do filme original, cuja imagem de culto deve muito à expectativa, à inovação e à imaginação do projeto em si, ou seja, três pontos que qualquer uma das suas sequelas ou spin-offs dificilmente apresentarão ao público, pelo menos no mesmo nível que o clássico de Eduardo Sánchez e Daniel Myrick. É claro que o peso da reputação do original não foi o único obstáculo que “Blair Witch” teve que enfrentar. A este junta-se também os seus próprios problemas estruturais e, claro está, a saturação de projetos similares em Hollywood que apostam numa excessiva replicação de um conceito e de uma fórmula que já não apresentam os mesmos resultados. Esta sequela direta aproveita conceitos e elementos do filme anterior para criar um ambiente juvenil de relativa tensão sobrenatural onde a Bruxa de Blair volta a estar sempre omnipresente.
Em vários aspectos, “Blair Witch” é mais violento e direto que o projeto original, mas falta-lhe um certo requinte na hora de construir e desenvolver o suspense que tão bem caracteriza este género de filmes. Neste ponto basta falar dos seus elementos de susto e terror que acabam, no fundo, por serem sempre os mesmos, ou seja, a maior parte obedece ao mesmo padrão de susto súbito e fácil que é alimentado por qualquer tipo de ímpeto sonoro. A história em si é básica, como já se esperava, mas é claro que tendo em conta a fórmula em causa outra coisa não se previa, mas por isto mesmo é que os restantes elementos tinham que estar bem acima da média e, infelizmente, tal não acontece. Para os veteranos apreciadores de filmes de terror, "Blair Witch" terá portanto por tudo isto muito pouco impacto, mas é claro que não deixa de ser um filme que deixará os espectadores mais temerosos com o coração nas mãos com os seus momentos de terror e tensão sobrenatural.
Classificação - 2 Estrelas em 5
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