Crítica - All I See Is You (2018)


 
Realizado por Marc Forster
Com Blake Lively, Jason Clarke

Realizado por Marc Forster, que num passado recente embarcou em alguns projetos interessantes, como “World War Z” ou “Quantum of Solace”, “All I See is You” parecia ter potencial para entusiasmar. Até porque parecia juntar o potencial de Forster ao mediatismo de Blake Lively e Jason Clarke, mas também a uma premissa intrigante.
No papel, “All I See is You” prometia explorar a intensa história de uma jovem cega que, após recuperar a visão, começa a questionar o seu casamento e a suspeitar que o seu marido pode não ser aquilo que parece. No entanto, intensidade é algo que não existe neste filme. Nem intensidade, nem conteúdo. É aliás um thriller, se é que se lhe pode chamar isto, muito parado e com muito pouco sumo narrativo. A sua base narrativa é excessivamente simplista e resume-se praticamente à forma como a personagem de Lively lida com o facto da personagem de Clarke não ser tão atenciosa e interessante como ela pensava quando era cega. 
Há um ou outro twist que tentam espevitar, mais perto do fim, o desenrolar do filme, mas o que é certo é que é um filme essencialmente banal e medíocre que não esconde nenhum significado profundo ou uma qualidade subjetiva.

Classificação - 1,5 Estrelas em 5

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