Crítica - Peppermint (2018)


Realizado por Pierre More
Com Jennifer Garner, John Gallagher Jr., John Ortiz

Em "Peppermint" acompanhamos a violenta história de uma jovem mãe, Riley North (Jennifer Garner), que acorda de um coma após o assassinato do seu marido e filha num brutal ataque à sua família. Quando o sistema, de forma frustrante, protege os assassinos da justiça, Riley transforma-se numa verdadeira guerrilheira urbana. Canalizando a sua frustração em motivação pessoal, ele passa anos escondida treinando a sua mente e corpo para ser uma força imparável – enganado o submundo, a polícia e o FBI à medida que, de forma metódica, aplica a sua forma muito pessoal de justiça. 
É "Peppermint" um clássico? Não. Mas é um razoável filme de ação que nos traz uma Jennifer Garner aguerrida e, aparentemente, de regresso a papéis mais exigentes. A sua performance neste filme leva-nos até numa viagem no tempo, já que nos recorda a sua performance revelação na série "Alias", série essa aliás que a apresentou a Hollywood. Pelos vistos, Garner deverá continuar nesta onda de participar em projetos mais exigentes e deverá, assim, fazer uma necessária pausa dos papéis clichés que assumiu nos últimos tempos. Já estávamos um pouco cansados de a ver interpretar uma mãe suburbana num drama familiar....Em "Peppermint" interpreta na mesma uma mãe suburbana, mas num estilo completamente diferente que lhe assenta na perfeição!
Para além de uma grande performance por parte de Garner, "Peppermint" apresenta ainda um conjunto de sequências de ação e luta muito bem trabalhadas que enchem os olhos. É certo que o seu enredo está longe de ser complexo, mas as suas sequências de ação acabam por compensar uma menor destreza narrativa. Isto coloca esta obra num campo de qualidade aceitável que deverá satisfazer os fãs de filmes de ação!

Classificação - 3 Estrelas em 5

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