Crítica - Second Act (2018)

Realizado por Peter Segal
Com  Jennifer Lopez, Vanessa Hudgens, Milo Ventimiglia

Nem sempre tudo o que parece é, mas neste caso "Second Act" revela-se exatamente aquilo que parece, ou seja, uma comédia romântica que se enquadra perfeitamente na genérica classificação de "Filme de Domingo à Tarde".
E para formularmos esta ideia basta olharmos para a sua premissa que, sem pimenta ou sal, promove a história de uma mulher de meia idade com grandes ambições profissionais, mas sem grandes estudos, que aproveita a sua esperteza de rua para singrar no mundo corporativo, mesmo que para isso tenha que contar umas mentiras pelo meio. É claro que, pelo meio, esta aventura corporativa da personagem principal (interpretada por uma acomodada Jennifer Lopez) é completamente atirada para segundo plano por via de duas histórias melodramáticas paralelas: o desvendar de um segredo do passado e, como não poderia deixar de ser, uma história romântica repleto clichés. .A segunda apenas tem expressão no início e no fim do filme, mas já a primeira toma conta por completo das rédeas do filme e acaba por descarrilá-lo por afastá-lo do caminho que poderia ser mais vantajoso, quer comercialmente, quer criativamente.
Ao seguir uma direção mais dramática, "Second Act" perde boa parte da sua essência e embate espetacularmente contra uma barreira de clichês, confusões, falhas e irrealismo que atiram para baixo qualquer faúlha de potencial que o filme poderia ter no seu início. E portanto, no final, o resultado não poderia afastar-se do típico filme de domingo à tarde, mas com a agravante de ser um exemplo mediano deste estilo e muito por culpa do "twist" dramático que desponta uma história paralela sem qualquer nexo.

Classificação - 2 Estrelas em 5

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2 Comentários

  1. Segundo Ato: 4*

    É um filme inspirador, recomendo.

    Cumprimentos, Frederico Daniel.

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  2. Segundo Ato: 4*

    É um filme inspirador, recomendo.
    Bom ano e bom layout
    Cumprimentos, Frederico Daniel.

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