Crítica - Murder Mystery (2019)

Realizado por Kyle Newacheck
Com Jennifer Aniston, Adam Sandler

Jennifer Aniston e Adam Sandler são dois Monstros da Comédia de Hollywood, mas não são necessariamente sinónimo de Qualidade. São, no entanto, um sinónimo de Rentabilidade no Box-Office. Em 2011, por exemplo, juntaram-se para protagonizar o medíocre “Just Go With It” que, pese embora a sua péssima qualidade, conseguiu brilhar nas bilheteiras. 
Desta vez, Aniston e Sandler juntaram-se na Netflix para protagonizarem “Murder Mystery”, aproveitando a parceria que Sandler tem com este Serviço Streaming e que já rendeu alguns fracassos colossais. É certo que “Murder Mystery” não é tão mau como o terrível “Ridiculous 6”, uma das mais recentes apostas de Sandler neste Serviço, mas não é, de todo, uma comédia acima da média. É um filme que até se enquadra no espírito VOD da Netflix, mas que quase de certeza fracassaria nos Cinemas. 
Nesta obra, Aniston e Sandler interpretam Nick e Audrey Spitz (Adam Sandler e Jennifer Aniston), um casal de meia idade que, após 15 Anos a sonharem com uma viagem à Europa, decidem realizar a tal aventura, mais até por pressão de Audrey. No avião, Audrey conhece o milionário Charles Cavendish (Luke Evans), que os convida para um tour pelo Mediterrâneo a bordo do navio do seu tio (Terence Stamp). O casal aceita a oferta, sem imaginar no entanto que antes da experiência acabar estaram envoltos numa investigação policial A trama em si podia até ter potencial no papel, mas o resultado final que nos é apresentado é bastante mediano. Sem grande piada e com uma intriga criminal/misteriosa muito fraca, “Murder Mystery” não convence e fica a anos de luz, por exemplo, de “Game Night”, um filme recente que também joga com ideais similares à desta obra, mas que obtém um resultado final muito mais intenso e divertido.  
Aniston e Sandler também não brilham nem convencem. Parece óbvio que os melhores anos de Sandler já passaram por ele, mas também Aniston já conheceu dias melhores. As carreiras de ambos estão bem longe do potencial comercial que já tiveram noutros tempos e, atualmente, ambos estão completamente arredados do Topo de Hollywood. É certo que, como já dissemos, nunca nenhum deles assumiu-se como um sinónimo de qualidade cinematográfica, mas pelo menos garantiam sempre bons resultados comerciais, mas agora já nem isso se verifica. 

Classificação - 1,5 Estrelas em 5

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