Crítica - Portrait of a Lady on Fire (2019)

Crítica - Portrait of a Lady on Fire (2019)
Realizado por Céline Sciamma
Com Noémie Merlant, Adèle Haenel.

A história é simples. Uma pintora é convidada a visitar uma ilha para pintar o retrato de uma jovem mulher que está prestes a casar-se. A única dificuldade é que a jovem resiste ao seu destino de esposa, recusando também posar para o quadro, algo que leva a pintora a fazer o seu trabalho sem segredo. O resultado? As duas mulheres acabam por formar um laço emocional poderoso e apaixonam-se, começando assim um caso de amor proibido com consequências para ambas. Este não é um filme para todos. É um filme onde imperam as sequências longas, os silêncios perdulários, a subjetividade da emoção ou os diálogos etéreos. É uma obra sem ritmo aparente para os mais apressados, mas para quem pode apreciar a intensidade do cinema lento e artístico, “Portrait of a Lady on Fire” revela-se deslumbrante.
É, no seu íntimo, um retrato romântico poderoso e portentoso que, mesmo parecendo que não, joga com as emoções e remete-nos sempre para a sua sequência inicial. É neste momento que, de uma forma magistral, a realizadora Céline Sciamma usa a introdução para nos dizer o que podemos esperar e o que devemos promover para apreciar o filme, já que nos é dito para levarmos o nosso tempo e para observamos tudo muito bem!

Classificação - 4 Estrelas em 5

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