Crítica - Clarita (2019)


Realizado por Roderick Cabrido
Com Jodi Sta. Maria, Ricky Davao, Arron Villaflor

Na sua base e no seu estilo, "Clarita" é o típico filme sobre possessões demoníacas que segue a mesma linha criativa e narrativa de tantas outras obras conhecidas e clássicos do género, como por exemplo o mítico "O Exorcista". Esta obra filipina de Roderick Cabrido acaba, no entanto, por ter um toque de irreverência e, claro está, conta também com a vantagem de ter uma elevada qualidade técnica que o distancia de obras similares, mas bem mais amadoras e medianas.
A sua transporta-nos até às Filipinas dos  Anos 50, altura em que um caso de possessão faz notícia nos jornais. A vítima é uma jovem, cuja Igreja Católica tenta ajudar mas, aparentemente, sem grande sucesso. Esta história tem como base, aparentemente, um caso real, pelo menos no que toca à sua vertente mediática e não tanto ao seu lado sobrenatural, mas, como já referido, não nos oferece nada de novo ou muito vibrante. É um thriller paranormal sobre possessões que está bem montado e construído, mas que está longe da excelência.
É claro um bom exemplo do emergente cinema de terror filipino, estando aliás entre os filmes de terror que estão melhor cotados no país, mas é evidente que há espaço, talento e capacidade para melhorar esta marca e para ir um pouco mais além. Se há algo que "Clarita" prova é que o cinema filipino e os seus criadores já têm capacidade para apresentar algo tecnicamente interessante, faltando agora aprimorar um pouco mais o lado da criatividade e da inovação narrativa.

Classificação - 2,5 Estrelas em 5

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