Realizado por Ruben Fleischer
Com Tom Hardy, Michelle Williams, Riz Ahmed
E é nesta estratégia que entra "Venom", uma espécie de "Joker" do Universo Homem-Aranha/ Marvel mas, claro está, com bem menos qualidade e poder mediático. "Venom" é o primeiro de várias obras que a Sony/Marvel estão a preparar e que têm como protagonistas os maiores rivais do Homem-Aranha e onde este super-heróis nem aparece. Em 2021 chegará aos cinemas "Morbius" (foi adiado de 2020 para 2021 devido à pandemia Covid-19) e, também, a sequela deste filme intitulada "Venom: Let There Be Carnage" (cujo anuncio e seu previsível teor foram alias confirmadas pela cena pós-créditos do primeiro filme), mas este filme foi um marco que provou que esta fórmula pode resultar no Universo Marvel e que a estratégia tem o seu mérito.
A liderar o filme está Tom Hardy que, após ter interpretado Bane da DC Comics em "The Dark Knigh Rises", dá em "Venom" vida ao jornalista Eddie Brock e ao mesmo tempo à criatura Venom que se tornou um dos vilões mais temíveis e populares nas histórias de BD do Homem-Aranha. A sua performance é mesmo uma das coisas mais positivas desta spin-off que, surpreendentemente, até se revela bem melhor do que aquilo que se esperaria. Embora não tenha grande profundidade e siga a mesma fórmula básica de ação e adrenalina dos típicos filmes da Marvel, "Venom" acaba por tentar incutir alguma profundidade na forma como lida com a curiosa relação interna entre Brock e Venom. E só por isto já representa uma melhoria em relação, por exemplo, aos últimos filmes "Spider-Man" que se perderam em demasia nos clichés do género e num entretenimento que se cola em excesso às sequências de ação e aos efeitos especiais. E estando agora disponível na Netflix, "Venom" parece destinado a ganhar uma nova vida...
Classificação - 3 Estrelas em 5
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