Crítica - Black Bear (2020)

Crítica - Black Bear (2020)

Realizado por Lawrence Michael Levine

Com Aubrey Plaza, Sarah Gadon, Christopher Abbott


Uma coisa é certa, "Black Bear" mostra-nos uma Aubrey Plaza como nunca vimos antes. Estamos habituados a ver esta famosa atriz norte-americana em papéis mais cómicos e/ou leves, mas neste filme de Lawrence Michael Levine assume um novo e colossal desafio que cumpre na perfeição e mostra os seus talentos até hoje escondidos como atriz dramática. 

Plaza é a maior estrela do elenco, onde também se destacam Sarah Gadon e Christopher Abbott. Este trio interpreta as três personagens centrais de um enredo complexo que, em dois momentos separados, explora a mesma história em duas versões diferentes, sendo que em ambos os casos, Plaza, Gadon e Abbott interpretam personagens que estão envoltas num triângulo amoroso que, como seria de esperar, descamba na extravagância em cada uma das versões. 

Como se percebe, "Black Bear" não tem um enredo fácil de assimilar, mas mesmo dentro do seu ambiente bizarro e tenso consegue promover uma narrativa interessante que mostra a dictomia de um triângulo amoroso que, dentro do mesmo filme, pode até ter duas versões, mas ambas estão carregadas de sumo dramático com diferentes envolvências. E, em ambos os casos, a lição que se retira é a mesma e, de certa forma, é esta lição central que interliga este drama algo negro num grande fio condutor, onde a bipolaridade do triângulo romântico é sempre reforçada e destacada. 


Classificação - 3,5 Estrelas em 5

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