Crítica - Presos no Tempo (2021)

Crítica Presos no Tempo

Realizado M Night Shyamalan
Com Gael Garcia Bernal, Abbey Lee Kershaw


Com "Batem à Porta" já nos cinemas pareceu-nos apropriado recordar "Presos no Tempo" | "Old", o filme anterior do aclamado cineasta M Night Shyamalan, cuja trademark são claramente as histórias extravagantes e twists inesperados que promove nos seus projetos. Mas já há alguns anos que Shyamalan tenta recuperar a aclamação do passado por obras como "Sinais","O Sexto Sentido" ou "O Protegido". É certo que com "The Visit"" | "A Visit" aproximou-se do nível do passado, mas estamos ainda à espera daquele seu grande regresso à boa forma do passado.
É certo que os tempos são outros e parece ser cada vez mais difícil impressionar os seus fãs, até porque quem aprecia a filmografia de Shyamalan espera um nível acima da média e, claro, um twist que consiga primar pela excelência. E não podemos dizer que "Presos no Tempo" cumpra estes dois requisitos. 


M. Nigh Shyamalan Está de Regresso Com Mais um Thriller de Terror. Saiba Mais Sobre Old



Baseado nos livros "Sandcastle", criado por Pierre Oscar Lévy e Frederik Peeters, "Presos no Tempo" segue a história de uma família de férias que, juntamente com outras pessoas, decidem relaxar por algumas horas numa praia isolada. Mas logo se apercebem que este local está amaldiçoado. Como consequência da sua presença no local, a família começa a envelhecer muito rapidamente e descobrem que, naquele ritmo, só terão mais um dia de vida....Conseguirão evitar este desfecho?  
O filme tenta dar um revamp aos filmes sobre loops temporais e não há dúvidas que a sua premissa é intrigante e o desfecho é certamente extravagante. Mas o conteúdo deixa a desejar, seja na forma como (não) constrói suspense, seja pela incapacidade de prender o espectador a uma trama que poderia ter tido muito mais terror e fantasia. Fica a sensação que Shyamalan jogou pelo seguro na forma como desenvolveu a história e, embora o twist não tenha sido ideia sua mas sim dos autores do livro, certo é que Shyamalan poderia (e deveria) ter dado o seu toque pessoal...e isso não aconteceu.

Classificação - 2 Estrelas em 5
  

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