Crítica - Lamb (2021)

Realizado por Valdimar Jóhannsson 

Com Hilmir Snaer Gudnason, Noomi Rapace


Candidato da Islândia ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, "Lamb", thriller sobrenatural protagonizado por Noomi Rapace, acabou por não chegar à nomeação final mas, tal como outros extravagantes pré-candidatos a este prémio (como por exemplo "Titane"), marcou o ano cinematográfico pela sua diferença!
O cineasta islandês Valdimar Jóhannsson é o responsável pela direção desta curiosa obra, onde Rapace interpreta Maria que, juntamente com o seu marido Ingvar (Hilmir Snaer Gudnason), mora numa quinta isolada na Islândia. No curral desta quinta, Maria e Ingvar descobre que uma das suas cabras deu à luz um recém-nascido que é um híbrido entre um humano e um carneiro. Como o casal luta há anos contra o drama da infertilidade decidem adotar a criatura e acolhê-la como se fosse um filho seu, independente das consequências que esta decisão poderá trazer para o seu futuro… 
Esta obra gerou inicialmente muita especulação e expectativa e é, sem dúvida, um produto fora do normal. Mas em abono da verdade, a sua premissa acaba por se revelar mais intensa e bizarra que o produto final! A própria Rapace, que se envolveu bastante na sua promoção, ajudou a alimentar e aumentar o hype em seu redor ao admitir que este é de facto um filme muito diferente do habitual. E de facto é diferente, mas não é excecional. E não o é sobretudo na forma como desenvolve uma trama que junta o terror, o subjetivimo e o folclore numa mescla bastante confusa e nem sempre ritmada.  

Classificação - 2,5 Estrelas em 5

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