Crítica - Black Island (2021)

Realizado por Miguel Alexandre

Com Philip Froissant,Alice Dwyer,Hanns Zischler


Novidade em Agosto no catálogo da Netflix, "Black Island" é um thriller alemão que, mal estreou, teve impacto imediato em Portugal. Parte deste sucesso pode ser atribuído a uma premissa intrigante que nos transporta para uma ilha aparentemente pacífica, onde segredos obscuros ameaçam assombrar um estudante órfão quando este se aproxima de uma nova e misteriosa professora. Mas este sucesso também pode ser explicado pelo facto do seu realizador ser o português Miguel Alexandre que, há já alguns anos, trabalha na indústria alemã do cinema e televisão. Este não é, no entanto, o seu melhor esforço cinematográfico. 

Embora a sua premissa propicie uma certa curiosidade natural, o desenvolvimento da história não acompanha este sentimento ou valor. As boas sensações iniciais são, assim, substituídas à medida que o filme se desenvolve por um sentimento de frustração crescente que culmina numa conclusão absolutamente previsível e que nos remete para o estilo cliché dos telefilmes norte-americanos. 

Trata-se portanto de um thriller mediático que tenta captar a atenção do espectador por via da relação proibida entre um jovem e uma professora com segundas intenções, mas nem mesmo este seu lado mais picante consegue desviar as atenções das lacunas de um enredo medíocre. 


Classificação - 1,5 Estrelas em 5

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