Crítica - Barbarians (2022)

Realizado por Charles Dorfman

Com Iwan Rheon, Catalina Sandino Moredo


Vencedor do Prémio do Júri no FantasPorto 2022, "Barbarians" foi uma das maiores surpresas do certame e um dos filmes mais aplaudidos. Trata-se do  primeiro filme de Charles Dorfman, produtor associado de obras como "O Discurso do Rei" ou "A Filha Perdida". Dorfman trouxe então ao Porto um thriller associado a uma fórmula algo conhecida, mas embora seja algo previsível certo é que a dinâmica que vai sendo imposta à narrativa acaba por transformar o filme em algo bastante interessante.

Iwan Rheon, o Ramsay Bolton de "A Guerra dos Tronos", e Catalina Sandino Moredo, que já foi nomeada ao Óscar de Melhor Atriz por "Maria, Cheia de Graça", interpretam Adam e Eva, um casal que vive há pouco tempo no campo numa quinta de luxo. Na noite do aniversário de Adam recebem para jantar a visita dos amigos Lucas e Chloe. Os quatro vão defrontar-se ao longo da noite, segredos vão ser revelados e a tensão sobe. Até que uma inesperada e assustadora invasão acontece e altera as forças em questão.

Embora o desfecho e evolução do filme seja previsível, certo é que há detalhes pelo meio que vão tornando-o interessante. E são estes detalhes que acabam por dinamizar esta obra e por transforma-lo num produto de entretenimento que beneficia de um elenco competente e de uma direção capaz para se destacar pela positiva.


Classificação - 3 Estrelas em 5

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