Crítica - The Gray Man (2022)


Realizado por Joe e Anthony Russo

Com Ryan Gosling, Chris Evans e Ana de Armas 


"The Gray Man" foi, sem dúvida, a grande aposta comercial da Netflix para 2022. Este projeto terá custado aos cofres do gigante de streaming cerca de 200 milhões de dólares e, assim, passou a ser o filme mais caro da plataforma, já que superou o custo total de “The Irishman”, realizado por Martin Scorsese, que, na altura, custou à Netflix cerca de 175 milhões de dólares.

Embora seja o projeto mais caro não é o seu melhor, muito pelo contrário. Embora realizado por uma dupla habituada a grandes sucessos, como "The Avengers: Endgame", "The Gray Man" aproxima-se mais da ideia de um flop do que de uma de sucesso. É inegável a qualidade técnica e visual que advém de um investimento tão elevado, mas nem os duzentos milhões de dólares investidos num elenco de luxo e nos melhores serviços técnicos conseguem mascarar a ausência de uma história. 

É certo que, hoje em dia, blockbusters do género deste têm já a fama de terem muita ação e um reduzido (ou nulo) fio narrativo, mas este é capaz de ser o melhor exemplo desta ideia. Efetivamente há muita pouca história para dissecar aqui e o pouco sumo narrativo que existe é tão básico que nem consegue sobressair com seriedade.

"The Gray Man" é, apenas e só, ação e mais ação. E isto acaba por torná-lo numa experiência penosa para quem anseia sempre por algo mais do que explosivas sequências coreografadas ao detalhes ou combates corpo a corpo made in Hollywood. 


Classificação - 1,5 Estrelas em 5



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