Crítica - Tudo na Boa (2023)

Crítica - Tudo na Boa (2023)

Realizado por Gene Stupnitsky

Com Jennifer Lawrence,  Alex Saks, Marc Provissiero



Chegou em Junho a Portugal a comédia adulta "Tudo na Boa" | "No Hard Geelings".  Jennifer Lawrence produz, mas acima de tudo lidera o elenco desta obra ao lado de Alex Saks, Marc Provissiero, Justine Polsky e Naomi Odenkirk.  
É notório o cunho mais intimo de Lawrence neste projeto, onde deixou cair algumas das suas regras para outras obras e onde é notório que deu um pouco mais de si. Não é de estranhar por isso que tenha assumido as despesas do elenco e promova mais uma boa e descontraída interpretação, dando assim seguimento à sua fase mais indie e liberta já longe das pressões e das amarras das grandes produções de Hollywood. Lawrence interpreta assim Maddie, uma jovem adulta algo promiscua que já passou os 30 e que vive a vida sem grandes perspectivas financeiras. Um dia descobre um curioso pedido de emprego: pais protetores procuram alguém para sair com o seu introvertido filho  Percy, antes deste ir para a universidade. Para sua surpresa, Maddie descobre que o peculiar Percy tem muito que se lhe diga.
Jennifer Lawrence é sem dúvida  a grande força motriz desta comédia adulta, entregando uma performance bastante completa e com um surpreendente alcance cómico e dramático.  É aquela peça que eleva esta produção para outro nível e que a faz destacar de obras similares, até porque esta diferenciação não pode ser imposta a um enredo que joga algo pelo seguro e em certas partes remete para a clássica comédia romântica "Como Despachar um Encalhado" com Matthew McConaughey e Sarah Jessica Parker.
Pese embora o maior peso de Lawrence para o seu sucesso, "Tudo na Boa" entrega, no global, um ambiente divertido e descontraído onde sexo, humor e drama juvenil se misturam com harmonia e entregam, assim, um bom produto de entretenimento.


Classificação - 3,5 Estrelas em 5 

Enviar um comentário

0 Comentários

//]]>