Crítica - Cobweb (2023)

 

Crítica - Cobweb (2023)


Realizado por Samuel Bodin
Com Antony Starr, Lizzy Caplan 


Peter é uma criança normal atormentado por um barulho misterioso e constante que vem de dentro da parede do seu quarto – um bater que os seus pais insistem ser tudo da imaginação da criança. À medida que o medo de Peter se intensifica, ele acredita que os seus pais podem estar a esconder um segredo terrível e perigoso e questiona a confiança deles. E para uma criança, o que poderia ser mais assustador do que isso? Está assim lançada a história de "Cobweb", um filme de terror que tem tudo para surpreender quem o descubra por acaso. É provável que passe ao lado do grande público mas é de facto uma pena, já que merece, sem dúvida, uma oportunidade para mostrar que é bem mais do que aquilo que aparenta ser.
Será um dos grandes filmes do género do ano? A concorrência é forte e é provável que não fique num Top 3 dos filmes mais memoráveis, mas merece sem dúvida uma menção honrosa porque acima de tudo surpreende quem à partida não daria nada  por ele. E admite-se que inicialmente pensávamos estar perante mais um básico filme com um twist sobrenatural, mas sem estragar o seu desenlace e o twist podemos afirmar que se há coisa que não se pode fazer em "Cobweb" é tirar conclusões precipitadas. 
É certo que quem já o viu sentirá que "Cobweb" desenvolve-se muito bem, mas peca na sua reta final algo trapalhona e repentina que deixa algumas questões no ar. Mas o suspense até à grande revelação é montado de forma competente e acaba por salvar o impacto que o filme tem no espectador. Para atingir outro nível teria que primar por uma melhor definição e detalhe, mas atendendo às expectativas e ao que poderíamos presumir acaba sim por se revelar uma boa surpresa.


Classificação - 3,5 Estrelas em 5

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