Crítica - Maestro (2023)

Realizado por Bradley Cooper

Com Bradley Cooper, Carey Mulligan, Maya Hawke 


Após encantar o Festival de Veneza, "Maestro" foi imediatamente apontado como um dos grandes filmes de 2023 e um possível nomeado aos Óscares. Realizado por Bradley Cooper, "Maestro" é descrito como uma imponente e destemida história de amor que narra a relação vitalícia entre Leonard Bernstein e Felicia Cohn Bernstein. Numa carta de amor à vida e à arte, "Maestro" é, acima de tudo, um emocionante retrato épico da família e do amor. 
Para além de realizar, Cooper também protagoniza esta produção ao lado de Carey Mulligan, Maya Hawke e Matt Bomer. E o maestro  Cooper é de facto a grande força motriz por trás desta que foi a grande aposta da Netflix para a época de prémios em 2024. Mas apesar do investimento, da qualidade e, claro está, do carisma do seu grande líder ainda não parece que vai ser desta que a Netflix conquistará o tão desejado Óscar de Melhor Filme. 
Para os Europeus, Bernstein é uma figura pouco mediática, mas nos Estados Unidos foi de facto uma figura cultural polémica e importante que inspirou milhares de músicos e acabou mesmo por dar início a vários movimentos culturais que ainda hoje serve de inspiração a muitos. Como cinebiografia profissional, "Maestro" pode não ser o retrato mais representativo e justo, já que o grande enfoque desta obra está mais no Homem que foi Bernstein e na sua relação tumultuosa com a sua mulher Felicia. Quem desconhece a carreira deste maestro não ficará muito mais elucidado com este filme, mas sem dúvida que o ficará em relação à sua vida e até à sua orientação sexual. Em todo o caso, "Maestro" parece mesmo ser um filme à imagem da figura que retrata e isto talvez seja o melhor elogio que se pode dar a este produto e à sua principal figura: Bradley Cooper.


Classificação - 3,5 Estrelas em 5

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