Crítica - Abigail (2024)

Realizado por Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett

Com Kathryn Newton, Dan Stevens, Kevin Durand


Após revolucionarem a saga "Scream"/ "Gritos", Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett continuam em grande em Hollywood. A dupla apresenta-nos agora uma das boas surpresas deste primeiro semestre no género em que se insere. Trata-se de um terror vampírico que desafia as convenções tradicionais do género ao combinar elementos de suspense psicológico, comédia camp e terror sobrenatural. 

Na base da sua trama está um curioso jogo do gato e do rato que começa quando um grupo de criminosos sequestra Abigail, a filha de um poderoso chefe do submundo do crime. A missão parece simples: vigiar a menina numa mansão isolada durante a noite e esperar pelo pagamento do resgate . No entanto, o que os raptores não sabem é que Abigail é uma vampira letal. À medida que a noite avança, os raptores começam a desaparecer um por um, descobrindo que estão presos num espaço fechado com uma verdadeira assassina em miniatura.

É certo que é uma boa surpresa, mas atenção que "Abigail" não é propriamente um filme que vá entrar na Coleção Criterion já que não está isento de falhas (como o seu ritmo irregular e uma evidente falta de profundidade), mas é indiscutivelmente divertido. Com uma mistura de humor, gore, terror e sequências de ação bem coreografadas, "Abigail" proporciona uma sessão de diversão macabra e sustos imprevisíveis. É uma experiência cinematográfica única (pelo menos para este ano) que mantém o público entretido e que nos remete, como todas as obras vampíricas, para um tal clássico de Bram Stoker. 


Classificação - 3 Estrelas em 5


Enviar um comentário

0 Comentários

//]]>