Pérolas Indie - The English Teacher (2013)

Realizado por Craig Zisk 
Com Lily Collins, Julianne Moore, Michael Angarano 
Género - Drama

Sinopse - Linda Sinclair (Julianne Moore) é uma quarentona sem grandes perspectivas familiares que ensina inglês no Liceu de Kingston. Não tem namorados ou filhos, mas partilha o seu pequeno apartamento com dois gatos siameses. A sua vida é simples e ela gosta de a viver dessa forma. Mas a sua vivência pacata é abalada quando o seu antigo aluno e protegido Sherwood Jason (Michael Angarano) regressa a Kingston após uma fracassada tentativa para se tornar dramaturgo em Nova Iorque. Linda foi a única pessoa que o incentivou a seguir os seus sonhos, levando-o a estudar teatro na New York University. Agora com vinte anos, e perante o seu aparente insucesso, Jason está prestes a abandonar esse sonho, sendo pressionado pelo seu autoritário pai, Dr. Tom Sherwood (Greg Kinnear), a enfrentar a realidade e ir estudar Direito. Linda não suporta a ideia de ver Jason desistir dos seus sonhos e decide ajudá-lo, pondo em cena o seu último trabalho: uma ambiciosa mas angustiante peça, a ser exibida em Kingston, com o apoio e direção de Carl Kapinas (Nathan Lane) o extravagante professor de drama da escola. 

Crítica – O máximo que posso dizer acerca de “The English Teacher” é que se trata de uma dramédia engraçada. É verdade que não é nenhuma maravilha, nem é nada memorável ou criativa, mas é interessante e vê-se muito bem e sem nenhum sobressalto. A sua história é básica, mas tem carácter e, em dadas alturas, é também bastante divertida. Não é um filme de luxo, nem uma obra de relevo mundial, mas tem uma narrativa simpática e uma direção graciosa que lhe dão um toque extra de competência, mas é claro que o melhor de “The English Teacher” é a performance de Julianne Moore que, como sempre, está magnifica. É claro que este seu desempenho não se aproxima sequer dos seus melhores projetos anteriores, mas é claro que vale sempre a pena ver uma atriz do calibre singular de Julianne Moore a espalhar a sua classe no grande ecrã. Ela é portanto a luz mais brilhante deste projeto, mas também encontramos aqui performances bem interessantes do jovem Michael Angarano e do já experiente Nathan Lane, tendo ambos prestações muito idóneas que cumprem as suas respetivas funções dentro do guião que, como já disse, não é nada de especial, mas é engraçado e competente. 

 Classificação – 2,5 Estrelas em 5

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