Com Sigourney Weaver, Winona Ryder, Ron Perlman
Finalmente temos em 1997, até ver o ultimo filme da saga. Para este filme chamaram o francês Jean Pierre Jeunet, o responsável por filmes como “Delicatessen” ou “ O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”. A história passa-se 200 anos após os acontecimentos de Alien 3. Ripley foi clonada, e consigo,a rainha. As duas espécies agora encontram um ponto de ligação. No processo de clonagem houve uma natural simbiose entre os dois “corpos”, uma transferência de código genético. A humanidade para rainha e o sentido predatório para a Ripley, para além de uma maior agilidade, força e o seu sangue tornou-se tão acido como o dos aliens.
Feita a sinopse, passamos à critica. Ao quarto filme, o sentido lógico existente nos três primeiros filmes, desaparece por completo. O filme vive num manancial de referências aos dois primeiros filmes. Temos a acção do segundo combinado com pequenas referencias ao primeiro como por exemplo Ripley é a 8ª tentativa de clonagem, depois de 7 experiências falhadas, o computador principal faz referencia à Mother do primeiro filme, mais uma vez existe um andróide e por aí adiante. Esta é a principal critica do filme, pois ao viver constantemente para o objecto que o influenciou não se está a criar uma experiência inovadora, nem arrebatadora para o publico, apenas passa a ser mais um filme “Alien” e é dessa indiferença que vive o filme. Tudo passa a velocidade estonteante, não há lugar para subtilezas, as personagens são apenas petisco para uma raça alienígena que ressuscitou apenas para morrer de novo. Tratando-se da saga que é, fica-se sempre com as expectativas altas à procura de recuperar a magia dos primeiros, mas tirando alguns aspectos que dão por momentos densidade à clone da Ripley e o prodígio técnico dos aliens a nadar mariposa, fica-se com um filme derivativo onde durante hora e meia, a sombra do original paira sobre este, e pensa-se que houve uma regressão, senão veja-se a caricatura do alien de segunda geração (gerado pelo ventre da rainha), que mais parece um cachorro do que um alien. Uma terrível conclusão para uma das sagas cinematográficas mais amadas dos últimos 20 anos!
Classificação - 2 Estrelas Em 5
3 Comentários
Boa série de criticas. Curto, consiso, fluente e eficaz. Gostei muito da tua perspectiva acerca dos 4 filmes, das sugestões que apresentas para o alien de fincher. De facto, o filme de Cameron muda o rumo da saga... mal quanto a mim. Emocionalmente gosto mais do 3, penso que recupera um pouco o sentimento do primeiro alien (a atmosfera fechada, o conflito entre personagens...). Mas na prática, e considerando factores narrativos principalmente, aceito os teus argumentos. Bom trabalho!
ResponderEliminarlol brigado pelo teu comentario ricardo. Sabes que uma critica deve ser sempre imparcial, neste caso não o foram pois é uma saga que me diz muito... o 3 é um filme que dividiu os fãs. Eu exprimi a minha opinião como fã. Fica agora a vosso cargo fazerem o mesmo! :)
ResponderEliminarMuito obrigado.
Vou ja preparar os meus proximos textos! :)
Bem eu também acho que as 4 críticas estão muito boas. Já faltava ao blog uns textos sobre esta mítica saga.
ResponderEliminarQuanto aos dois primeiros filmes já exprimi as minhas opiniões nas respectivas críticas, quanto aos ultimos dois acho que não vale a pena comentar já que partilho genéricamente da tua opinião.