Realizado por Jon Hurwitz, Hayden Schlossberg
Com John Cho, Kal Penn, Christopher Meloni, Neil Patrick Harris
Após a sua aventura em White Castle, Harold e Kumar regressam para mais uma aventura que é novamente pautada por muitos imprevistos e bastantes situações cómicas. Este segundo filme é mais satírico que o primeiro, oferecendo uma abordagem cómica de um dos maiores motivos de vergonha dos EUA. O filme começa onde o primeiro acabou. Harold (John Cho) e Kumar (Kal Penn) estão no seu apartamento de Nova Iorque depois de terem completado com sucesso a sua missão no White Castle. Só passou uma hora ou duas, mas os dois amigos já estão de partida para uma épica aventura em Amesterdão, onde Harold vai tentar conquistar o coração da sua amada, Maria. Mesmo antes de entrarem no avião, Kumar ameaça pôr em causa a missão, reclamando com o pessoal de segurança quando é escolhido ao acaso para ser revistado. Apesar de conseguirem entrar no avião, e para gozo dos muitos fãs do primeiro filme, Kumar consegue meter-se em muitos mais sarilhos do que poderia imaginar. Incapaz de esperar seis horas até chegar a Amesterdão, Kumar decide fumar um charro na casa de banho. Devido à forte turbulência, a porta abre-se e exibe um cenário estranho que leva a tripulação a desconfiar que ele tem uma bomba consigo, algo que os leva a considerar que os dois jovens são terroristas. O avião volta imediatamente para trás e Harold e Kumar são detidos em Guantanamo Bay, a infame prisão americana para terroristas. Os dois vão agora viver no meio dos mais perigosos homens do planeta (ou não), enquanto aguardam uma hipótese de liberdade, mas pelo meio irão viver muitas situações cómicas e irónicas.
Quem gostou do primeiro filme gostará certamente desta sequela, já que esta aproveita a fórmula de sucesso da primeira obra. É certo que alguns aspectos foram reforçados, logo podemos esperar mais estupidez, nudez e droga, bem como mais actores secundários a apoiarem Harold e Kumar. Infelizmente a sequela é vítima do sucesso da primeira obra. Se para a primeira as expectativas eram baixas, o mesmo já não se pode dizer das da segunda, já que muitos fãs esperavam mais e melhor e, apesar do reforço efectuado em aspectos que costumam agradar ao público-alvo do género, “Harold and Kumar Escape from Guantanamo Bay” não consegue surpreender positivamente. Como já referi, a equipa criativa optou por utilizar a mesma fórmula do primeiro filme, jogando assim pelo seguro, mas esta atitude acabou por vulgarizar a obra. A prisão de Guantanamo Bay serve como pano de fundo para maior parte do filme, uma decisão lógica atendendo que a prisão é um símbolo do que de pior os EUA têm, o que oferece portanto uma enorme potencialidade cómica, no entanto, esta não é devidamente aproveitada, a ironia e a comédia estão lá mas de uma forma muito básica e simplista.
Em suma, “Harold and Kumar Escape from Guantanamo Bay” tem menos piada que a primeira aventura. As situações cómicas ou já estão muito vistas ou não têm piada. O reforço da estupidez dos protagonistas não veio na minha opinião beneficiar o filme, já que as situações em que se envolvem roça em demasia o ridículo e o irreal, porque se a primeira surpreendeu pela positiva e se afastou um pouco da imagem barata de “American Pie”, o mesmo não se pode dizer da sua sequela. John Cho e Kal Penn é que continuam a um bom nível, exibindo uma química maravilhosa no grande ecrã que compensa em parte a falha cómica do filme. No final de contas, “Harold and Kumar Escape from Guantanamo Bay” é mais uma comédia para adolescentes. Não se esperava um grande filme, mas esperava-se algo que superasse o primeiro e tal não aconteceu, no entanto, o filme consegue fazer rir em algumas das suas cenas e os actores principais são soberbos naquilo que fazem, portanto se gostam de comédias com pouco romance e muita estupidez então não podem perder esta obra, caso contrário aconselho a procurarem outro filme.
Com John Cho, Kal Penn, Christopher Meloni, Neil Patrick Harris
Após a sua aventura em White Castle, Harold e Kumar regressam para mais uma aventura que é novamente pautada por muitos imprevistos e bastantes situações cómicas. Este segundo filme é mais satírico que o primeiro, oferecendo uma abordagem cómica de um dos maiores motivos de vergonha dos EUA. O filme começa onde o primeiro acabou. Harold (John Cho) e Kumar (Kal Penn) estão no seu apartamento de Nova Iorque depois de terem completado com sucesso a sua missão no White Castle. Só passou uma hora ou duas, mas os dois amigos já estão de partida para uma épica aventura em Amesterdão, onde Harold vai tentar conquistar o coração da sua amada, Maria. Mesmo antes de entrarem no avião, Kumar ameaça pôr em causa a missão, reclamando com o pessoal de segurança quando é escolhido ao acaso para ser revistado. Apesar de conseguirem entrar no avião, e para gozo dos muitos fãs do primeiro filme, Kumar consegue meter-se em muitos mais sarilhos do que poderia imaginar. Incapaz de esperar seis horas até chegar a Amesterdão, Kumar decide fumar um charro na casa de banho. Devido à forte turbulência, a porta abre-se e exibe um cenário estranho que leva a tripulação a desconfiar que ele tem uma bomba consigo, algo que os leva a considerar que os dois jovens são terroristas. O avião volta imediatamente para trás e Harold e Kumar são detidos em Guantanamo Bay, a infame prisão americana para terroristas. Os dois vão agora viver no meio dos mais perigosos homens do planeta (ou não), enquanto aguardam uma hipótese de liberdade, mas pelo meio irão viver muitas situações cómicas e irónicas.
Quem gostou do primeiro filme gostará certamente desta sequela, já que esta aproveita a fórmula de sucesso da primeira obra. É certo que alguns aspectos foram reforçados, logo podemos esperar mais estupidez, nudez e droga, bem como mais actores secundários a apoiarem Harold e Kumar. Infelizmente a sequela é vítima do sucesso da primeira obra. Se para a primeira as expectativas eram baixas, o mesmo já não se pode dizer das da segunda, já que muitos fãs esperavam mais e melhor e, apesar do reforço efectuado em aspectos que costumam agradar ao público-alvo do género, “Harold and Kumar Escape from Guantanamo Bay” não consegue surpreender positivamente. Como já referi, a equipa criativa optou por utilizar a mesma fórmula do primeiro filme, jogando assim pelo seguro, mas esta atitude acabou por vulgarizar a obra. A prisão de Guantanamo Bay serve como pano de fundo para maior parte do filme, uma decisão lógica atendendo que a prisão é um símbolo do que de pior os EUA têm, o que oferece portanto uma enorme potencialidade cómica, no entanto, esta não é devidamente aproveitada, a ironia e a comédia estão lá mas de uma forma muito básica e simplista.
Em suma, “Harold and Kumar Escape from Guantanamo Bay” tem menos piada que a primeira aventura. As situações cómicas ou já estão muito vistas ou não têm piada. O reforço da estupidez dos protagonistas não veio na minha opinião beneficiar o filme, já que as situações em que se envolvem roça em demasia o ridículo e o irreal, porque se a primeira surpreendeu pela positiva e se afastou um pouco da imagem barata de “American Pie”, o mesmo não se pode dizer da sua sequela. John Cho e Kal Penn é que continuam a um bom nível, exibindo uma química maravilhosa no grande ecrã que compensa em parte a falha cómica do filme. No final de contas, “Harold and Kumar Escape from Guantanamo Bay” é mais uma comédia para adolescentes. Não se esperava um grande filme, mas esperava-se algo que superasse o primeiro e tal não aconteceu, no entanto, o filme consegue fazer rir em algumas das suas cenas e os actores principais são soberbos naquilo que fazem, portanto se gostam de comédias com pouco romance e muita estupidez então não podem perder esta obra, caso contrário aconselho a procurarem outro filme.
Classificação - 2,5 Estrelas Em 5
1 Comentários
porra tu sabe alguma coisa de cinema vsf
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