Crítica - Fast & Furious (2009)

Realizado por Justin Lin
Com Vin Diesel, Paul Walker, Jordana Brewster

A famosa saga de acção e adrenalina “The Fast & The Furious” tem vindo a conquistar fãs desde 2001, data do lançamento do primeiro filme que foi um verdadeiro sucesso de bilheteiras nos EUA. Este inegável sucesso comercial impulsionou a criação de duas sequelas que, à semelhança dessa primeira obra, não convenceram a maioria da crítica, mas conseguiram agradar aos fãs de acção e velocidade. “Fast & Furious”, a quarta entrega da saga e a terceira sequela da obra original, acompanha a tendência dos seus antecessores e volta a reunir todos os elementos típicos de um filme de acção popular que, infelizmente, não deve muito à qualidade. A história desta obra recupera as personagens que iniciaram a saga com “The Fast & The Furious” em 2001, assim sendo, oito anos após os eventos que foram retratados nesse primeiro filme, acompanhamos a nova vida de Dominic Toretto (Vin Diesel) e Lety (Michelle Rodriguez) na República Dominicana. O famoso corredor tornou-se num criminoso internacional e, após completar um grande assalto, refugia-se no Panamá sem a sua fiel companheira que regressa a Los Angeles para não ser associada aos seus crimes, mas, infelizmente, Letty é misteriosamente assassinada e Torreto regressa a casa para ajustar contas com o seu assassino. É durante esta procura que se encontra com Brian O'Conner (Paul Walker), que agora representa o FBI. Os dois acabam por formar uma aliança inesperada com o intuito de derrubar um inimigo comum, que é simultaneamente responsável pelo homicídio de Letty e por uma lucrativa operação de transporte de droga.
O argumento deste “The Fast & The Furious” mantém, essencialmente, os mesmos elementos que celebrizaram o primeiro filme, incluindo as personagens principais que recuperam as relações pessoais que iniciaram em 2001, no entanto, esses elementos foram claramente desaproveitados através de uma realização comedida e de uma narrativa incompleta. Entre os exemplos mais claros de desaproveitamento encontramos as vertentes que englobam as corridas ilegais que nesta obra são praticamente inexistentes, porque se excluirmos uma corrida de rua num circuito citadino, não conseguimos encontrar mais nenhum momento de competição ilegal e de customização extrema de automóveis, dois elementos que no passado celebrizaram esta saga. É claro que existem outras situações onde a adrenalina e a velocidade conquistam todas as atenções, mas verdade seja dita que apenas a sequência inicial do filme, consegue entusiasmar o espectador porque as restantes pecam por falta de intensidade e espectacularidade. É de conhecimento público que este tipo de filmes nunca aposta numa narrativa concisa e explicita, porque todos nós sabemos que o seu público-alvo não se interessa pela profundidade ou significado da história, no entanto, tendo em conta que o filme recupera algumas personagens de obras passadas, um pouco mais de contextualização e aprofundamento sobre o reatar das relações pessoais/sociais dessas personagens não faria mal nenhum, muito pelo contrário, ajudaria a contextualizar e explicar certas situações que são bastante incompreensíveis e confusas, nomeadamente o reatar da relação amorosa entre Brian e Mia.
O elenco recupera a carismática dupla de amigos/rivais que celebrizou o primeiro filme e que volta a ser interpretada por Vin Diesel e Paul Walker. Os dois actores não desempenham um papel soberbo, mas cumprem as expectativas criadas em redor do seu reaparecimento na saga. O elenco feminino apresenta-nos algumas actrizes de beleza extrema, ou não estivéssemos nós perante um filme que aposta constantemente nos atributos femininos para rentabilizar a sua história. Neste campo, o maior destaque vai para Jordana Brewster, que regressa em grande estilo à saga que a notabilizou. Ao apostar num enredo que combina a adrenalina da velocidade com algumas situações de acção, que são apimentadas pela presença de belas mulheres e atractivos efeitos visuais, “Fast & Furious” repete a fórmula de sucesso dos três filmes anteriores, destacando-se assim como uma obra que apenas conseguirá agradar aos fãs do género.

Classificação - 2 Estrelas Em 5

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4 Comentários

  1. Sim Anónimo, um filme sobre corridas ilegais e tráfico de droga transmite na perfeição um código de honra ou justiça que tem tudo para ensinar...Um filme recomendável a toda a juventude nacional...

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  2. e mais...

    Mostra a relação entre toretto e lety, em que no inicio do filme toretto finalmente apercebe-se que a vida que porporciona a familia é não é a melhor e prefere afastar-se deles de modo a não os afundar mais no mundo do crime, mais tarde tambem se assiste ao crescimento da personagem lety ao trabalhar para o FBI para que toretto possa ser redimido do seu passado arriscando a vida.

    Brian tambem mostra que a algo mais importante que andar armado em bom policia, conseguindo fazer a sua missao e dando algo ke a muito ke ja deve a toretto... desta forma deixando-o largar a frustação de ter perdido quem ama. talvez matar alguem não seja o mais correcto, mesmo sendo um criminoso ou assasino, mas pior que isso é deixar um amigo com a frustação de lhe terem tirado a mulher e ter algum sentimento de culpa, sendo brian do FBI e a lety ter morrido a trabalhar para ele...

    na parte da historia entre brian e mia falta-se algum conteudo, confesso, espero ke nos proximos filmes da saga melhorem premenores como esse.
    anonimo 2 espero ke agora percebas o que quis dizer com o primeiro comentario, peço desculpas se me expliquei mal... mas a verdade é que o filme me emocionou porque cada pessoa entende o filme a sua maneira e eu entendi desta maneira e pelos vistos tu nao!!! continuação de bom fim de semana

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  3. dr. joao vai ver umas ratas ke isso passate

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  4. Eu como administrador, raramente respondo a comentários das críticas porque cada um tem o direito de discordar e ter a sua opinião mas tenho que me afirmar contra a opinião do Dr. João que claramente não percebe de cinema para vir fazer essas afirmações. O Portal Cinema não é um blog qualquer, é um dos principais blogs de cinema acreditado por diversos meios de comunicação que é diáriamente visitado por centenas de pessoas e todas as pessoas que nele escrevem são bastante competentes e com formação académica, ao contrário do senhor "Doutor João" que não etende nada desta áera e que vem fazer comentários injuriosos e sem sentido como esses que não têm qualquer fundamente ou interesse, faça um favor ao blog e nunca mais apareça por aqui com esses comentários despresiveis que não acrescentam nada aos leitores deste grande blog que é a casa de inumeros cinéfilos.

    Fique vossa senhoria sabendo que um enredo é o esqueleto da narrativa/argumento, aquilo que dá sustentação à história, ou seja, é o desenrolar dos acontecimentos. Logo, é claro que em todas as críticas falamos nisso porque é uma parte essencial do filme de qualquer género. Portanto cale-se porque o inculto é voce

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