Crítica - G-Force (2009)

Realizado por Hoyt Yeatman
Com Sam Rockwell, Penélope Cruz, Nicolas Cage, Will Arnett

O aclamado produtor Jerry Bruckheimer juntou-se à Walt Disney para desenvolver “G-Force”, um filme relativamente engraçado mas excessivamente infantil e repetitivo. A história do filme relata-nos as aventuras da G-Force, um programa governamental norte-americano para formação de espiões de quatro patas. Desta equipa de elite fazem parte, Darwin (Sam Rockwell), o líder que comanda a equipa com coragem e que está disposto a tudo para provar o que vale, Blaster (Tracy Morgan), perito em munições e obcecado por experiências radicais, Juarez (Penélope Cruz), uma muito sexy entendida em artes marciais, Hurley (Jon Favreau), um agente que não suporta injustiças, Speckles (Nicolas Cage), uma toupeira dotada de grande discernimento e inteligência, e Bucky (Steve Buscemi), um hamster que se esforça por ultrapassar os seus graves problemas territoriais. Munidos de tecnologia de ponta e um treino intensivo, estes heróis vão descobrir que o mundo está sob o domínio de um milionário diabólico e que agora está nas suas mãos a salvação de todos.


Os mais novos são claramente o público-alvo desta produção, que nos apresenta uma narrativa simplista que aposta num humor repetitivo e descartável que só deverá agradar aos espectadores menos exigentes. A construção das personagens é aborrecida e previsível, porque todos os intervenientes são baseados em estereótipos de personagens de filmes de acção. Os roedores falantes também não são propriamente uma novidade, num passado recente, obras como “Alvin And The Chipmunks” ou “Bolt”, também nos aparentaram simpáticos roedores falantes que superam facilmente as personagens de ”G-Force”.


As múltiplas cenas de acção que pautam o filme são muito provavelmente, o seu único grande ponto de interesse. As divertidas lutas e fugas, que envolvem os simpáticos mas inimaginativos roedores, são apimentadas por vários efeitos especiais de qualidade que atribuem alguma criatividade à obra. O elenco vocal é composto por vários nomes de renome internacional, no entanto, nenhum deles destaca-se da mediocridade geral. Os mais pequenos são os únicos espectadores que poderão apreciar na totalidade este “G-Force”, um filme claramente descartável e esquecível que deverá injectar algum dinheiro nos cofres da Walt Disney.

Classificação – 2 Estrelas Em 5

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