Crítica - Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel (2009)

Realizado por Betty Thomas
Com Zachary Levi, David Cross, Jason Lee, Justin Long

A sequela de “Alvin And The Chipmuncks”, um dos surpreendentes sucessos comerciais do cinema norte-americano, acompanha o espírito da famosa série animada e da sua primeira longa-metragem, ou seja, somos brindados com muita diversão tipicamente juvenil que agradará aos mais novos mas que aborrecerá os mais velhos. Em “Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel”, os famosos esquilos musicais (Alvin, Simon e Theodore) são obrigados a trocar os seus concertos pelos estudos. Os três esquilos ficam entretanto a cargo de Toby (Zachary Levi), o sobrinho adolescente de Dave Seville (Jason Lee), o seu guardião e amigo. Agora, com a carreira temporariamente suspensa, terão de se dedicar inteiramente à escola mas nenhum dos três revela qualquer entusiasmo perante esta nova realidade até que surge um desafio à sua altura, vencer um concurso de bandas escolares que lhes permitirá salvar o programa musical da sua escola. A sua caminhada até ao triunfo será bastante difícil e extremamente atribulada porque estes esquilos terão de lidar com um produtor mal intencionado e um grupo feminino que rivaliza abertamente com as suas capacidades musicais.


O argumento de “Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel” apresenta uma estrutura e um conteúdo narrativo muito semelhante à do argumento do primeiro filme, assim sendo, somos constantemente presenteados com insípidas aventuras infantis que são protagonizadas pelas hiperactivas personagens principais, aventuras essas que oferecem aos espectadores mais jovens algumas gargalhadas e algumas moralidades. Os espectadores mais velhos não deverão encontrar nenhum elemento de interesse nesta produção que tentou, sem grande sucesso, cativar estas faixas etárias mais experientes e maduras através de inúmeras referencias culturais que são demasiado óbvias e ridículas. A introdução das versões femininas dos esquilos permitiu uma exploração mais infantil e simplista do romance, características perfeitamente adequadas a este género substancialmente infantil. As músicas que compõem a banda sonora reflectem as tendências populares da actualidade e cumprem a sua função principal, entreter o público através de algum ritmo e de muita animação. O elenco é composto por alguns actores bastante conhecidos da indústria cinematográfica mas nenhum deles consegue arrancar uma performance minimamente decente. O trabalho do elenco vocal foi completamente deturpado pela adulteração digital das suas vozes, uma modificação que retirou qualquer emoção às suas prestações. À semelhança do seu antecessor, “Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel” é uma produção sem grande qualidade ou interesse para os mais velhos, no entanto, poderá agradar aos mais novos através das suas músicas populares e das aventuras dos seus divertidos mas ligeiramente irritantes protagonistas.

Classificação – 1,5 Estrela Em 5

Enviar um comentário

2 Comentários

  1. O realismo dos esquilos estava muito bom, mas a interacção das pessoas com eles é que já não era a melhor. Achei piada ao primeiro filme, mas continuarem a insistir em interagir os esquilos com as pessoas, e agora até eles serem estudantes e irem à escola, jogarem rugby, tornou-se ridículo. Para agradar às raparigas "apareceram" 3 esquilos do sexo feminino, e também sabem cantar e dançar, ainda por cima semelhantes aos originais, isso fez perder o resto do interesse que o filme tinha. Nota 2/4, muito fraquinho, sem interesse e sem piada. Mesmo para as crianças não é lá muito interessante. O Melhor: O realismo dos esquilos. O Pior: A história. [por Jorge Ferreira | Jomirife]

    ResponderEliminar

//]]>