O Cinema Vai à Guerra - Lançamento no Brasil

Os fascismos, as guerras e as opções pela paz nos séculos XX e XXI e a visão de homens como D.W. Griffith, Fritz Lang, F. Murnau, Charles Chaplin, Jean Renoir, William Wyler, Francis Ford Copolla, Olivier Stone, Robert Altman e tantos outros, sobre o que é a história a partir desses grandes conflitos armados da humanidade, são a matéria-prima de "O Cinema vai à Guerra", lançamento da Editora Elsevier. 
Organizado pelos doutores em história Francisco Carlos Teixeira Silva (Universidade Livre de Berlim), Karl Schurster e Igor Lapsky (Universidade Federal do Rio de Janeiro), com a colaboração de pesquisadores das principais instituições de ensino superior brasileiras, o livro aborda o cinema como fenômeno histórico – com uma história própria e, como ele mesmo, produtor de narrativas históricas, validadas por ampla recepção popular. 
Segundo os organizadores, não cabe “corrigir” ou “enquadrar” as narrativas fílmicas conforme os cânones, na maioria das vezes bastante aborrecidos, da história acadêmica; trata-se, em verdade, de deixar fluir, conviver, a diversidade de narrativas e extrair de todas, e de cada uma, as representações que fizeram da história. Se diretores, roteiristas, montadores, produtores, diretores de imagem e som, figurinistas e cenógrafos leram a história desta ou daquela forma, e tal leitura foi recepcionada por milhares, por vezes milhões de pessoas, as quais consideraram tal narrativa digna de ser comentada, debatida e muitas vezes passada à frente como história, então tais profissionais produziram, eles mesmos, material para o historiador.
“A narrativa fílmica, sob diversas formas, é, sem dúvida, a principal concorrente da narrativa histórica. Muito do que todas as pessoas sabem no mundo sobre algum fato ou processo histórico – das passagens da antiguidade clássica até as grandes guerras mundiais, passando por personagens como Chica da Silva, Sigmund Freud ou Júlio César – advém de filmes a que assistiram em alguma época de suas vidas. Nosso interesse foi buscar a produção do sentido naquela que foi –  e ainda é, ao menos na tela pequena – o maior de todos os entretenimentos.”, destacam.

Enciclopédia de Guerras e Revoluções – Volume III
Outro lançamento da Elsevier que contribui para o entendimento das grandes batalhas que mudam a realidade e influenciam a arte é Enciclopédia de Guerras e Revoluções – Volume III. Ampliação da obra original, publicada em 2004, foi dividida em três volumes autônomos, com o objetivo de se tornar mais prática e elaborada.  Os verbetes que caracterizam a parte inédita deste terceiro volume nasceram de “revolução” como mo¬vimento, mudança e transformação e dedicam se ao estudo das consequências imediatas da Se¬gunda Guerra Mundial, em especial à desapari¬ção por algum tempo do Japão e da Alemanha como potências centrais em seus nichos geo-políticos, e a nova repartição do poder mun¬dial entre os Estados Unidos e a União Soviética, tendo a Guerra Fria como desdobramento.
Os autores analisam a chamada Nova Ordem Mundial como um retorno às fases históricas anteriores, de rivalidade entre Estados Unidos, Federação Russa, China Popular, acompanhada de instabilidade econômica, social e política. A organização da obra é de Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Candido Mendes; Sabrina Mendes, professora do Programa de Pós Graduação em Assuntos Marítimos da Escola de Guerra Naval e da Junta Interamericana de Defesa, em Washington, Estados Unidos; e Alexander Martins Vianna, professor de História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem como colaboradores professores e pesquisadores das mais respeitadas universidades brasileiras. Os volumes I e II apresentam, respectivamente, “A época dos imperialismos e da Grande Guerra” e “A época dos fascismos, das ditaduras e da Segunda Guerra Mundial”.

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