Crítica - The Autopsy of Jane Doe (2017)

Realizado por André Øvredal
Com Emile Hirsch, Brian Cox, Ophelia Lovibond

Conhecido pelo sucesso indie nórdico "Trollhunter",  André Øvredal estreou-se em Hollywood com "The Autopsy of Jane Doe". E esta obra acabou por confirmar as grandes expectativas e a promessa de talento deste jovem cineasta. Tal como no seu filme de estreia,  Øvredal pegou numa premissa diferenciadora e potenciou-a ao máximo, criando assim um competente filme de terror que dá um novo twist à temática sobrenatural. 
A sua trama centra-se em Tommy Tilden (Brian Cox) e Austin Tilden (Emile Hirsch), uma dupla familiar que é responsável pela morgue de uma pequena cidade. Num certo dia de tempestade, os Tilden são confrontados com um misterioso corpo de uma jovem não identificada que os coloca no centro de um furacão de problemas e atividades paranormais. 
É certo que "The Autopsy of Jane Doe" nunca se revela um filme inesperado, aliás é até um projeto que prima pela sua simplicidade e pela forma como transforma a sua previsibilidade numa mais valia. Sem revelar muito é possível afirmar que é na forma como são harmonizadas as temáticas da bruxaria e do sobrenatural que está o grande ganho desta produção. É claro que o talento de Øvredal para aplicar de forma criativa um orçamento limitado também permitiu o seu sucesso, mas no fim do dia é o potencial bem aplicado da sua premissa que acaba por convencer.  

Classificação - 3 Estrelas em 5

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