Crítica - Escape Room (2019)

Realizado por Adam Robitel
Com Tyler Labine, Logan Miller, Jay Ellis

Ao vermos "Escape Room" só nos vem à cabeça uma coisa: estamos perante um produto que tenta aproveitar, imitar e replicar a fórmula da saga "Saw", mas que o faz sem nenhuma criatividade, qualidade e, acima de tudo, sucesso! Não é por isso de estranhar que tenha tido um péssimo feedback comercial nos Estados Unidos da América e que tenha chegado a Portugal com o merecido mas vexatório rótulo de "Um dos Primeiros Piores Filmes de 2019".
E tal título desonroso justifica-se em pleno, sobretudo pelo seu péssimo argumento que usa todos os clichés de "Saw" na tentativa inglória de criar um produto de terror empolgante.  É óbvio que falha redondamente nesta sua missão. Mas convém realçar que a sua base de inspiração nem é de todo mal pensada. Isto porque um filme inspirado nos tão populares Escape Rooms poderia resultar, mas faltou aqui uma maior convicção criativa e, acima de tudo, uma maior capacidade de inovar e descolar da imagem do forte legado deixado por "Saw", aquele que pode ser apelidado como o original filme inspirado nas Escape Rooms. 
E neste ponto falamos, claro está, dos quebra-cabeças mortais, os reais protagonistas do filme. Estes puzzles mortais deveriam ser a alma criativa de "Escape Room" e a sua força motriz, mas contrariamente ao esperado são tão desoladores que acabam por se tornar no seu ponto mais negativo. Para além de estarem desprovidos de imaginação, também  não produzem o gore ou o suspense esperados. Estes são também resolvidos com grande facilidade pelos jovens protagonistas deste jogo pseudo-mortal que chega mesmo a gozar com a inteligência dos espectadores. Tais jovens protagonistas são interpretados por um elenco igualmente jovem e praticamente desconhecido que também nada faz para melhorar o nível global deste projeto onde, francamente, é difícil encontrar um ponto minimamente positivo.

Classificação - 1 Estrela em 5

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1 Comentários

  1. Escape Room (2019): 3*

    O filme deixou-me com os nervos em franja, mas não tem grandes sustos e a história é algo confusa.

    Cumprimentos, Frederico Daniel.

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