Crítica - Polaroid (2018)

Realizado por Lars Klevberg
Com Samantha Baldwin, Kathryn Prescott, Sarah Hamilton

O realizador deste “Polaroid” é Lars Klevburg, um promissor cineasta que se deu a conhecer a Hollywood com este curioso thriller de terror. As boas indicações que deixou com este projeto, mas também com a curta que lhe deu origem, não passaram despercebidas a Hollywood e, por isso, não é de estranhar vê-lo como realizador do ainda inédito “Child’s Play”, o ambicioso remake do clássico de terror que nos apresentou ao boneco demoníaco Chucky.
Foi com a curta “Polaroid”, que posteriormente deu origem à longa metragem já apoiada por Hollywood, que Klevburg deu nas vistas. O conceito por detrás de ambos os projetos é curioso, de facto, e faz-nos lembrar a já clássica história sobrenatural que está por detrás de “The Ring”, senão vejamos. A trama da longa metragem “Polaroid” centra-se numa jovem estudante (Kathryn Prescott) que descobre uma velha câmara instantânea Polaroid e começa a usá-la. O que parece ser um ato inofensivo acaba por ter consequências desastrosas. Isto porque se apercebe rapidamente que a máquina está amaldiçoada, já que todas as pessoas que aparecem numa foto tirada pela máquina acabam por morrer . A fim de evitar mais mortes, incluindo a sua, ela tentará descobrir o segredo por detrás da máquina e como poderá conseguir travar a maldição.
As semelhanças impulsionaram o interesse na curta e posteriormente, no filme de que aqui se fala. É claro que “The Ring” vai um pouco mais além na complexidade sobrenatural, quando comparada com a maior simplicidade paranormal de “Paranormal”, mas não há dúvida que ambas as fórmulas são bem semelhantes. Mas o que se ressalva de positivo neste filme é, realmente, a direção de Klevburg que, efetivamente, parece ter potencial para singrar em Hollywood. 
O seu estilo técnico é muito cuidado e destaca-se como uma mais valia deste projeto que, pese embora várias abordagens promissoras, peca por levar ao extremo certas redundâncias e clichés que o impedem de ser bem melhor. Talvez por isso “Polaroid” tenha sido ignorado pelos principais mercados do cinema, tendo apenas conseguido algum sucesso residual na Alemanha. Ainda assim, “Polaroid” tem um certo valor e dá-nos alguma esperança que o reboot/ remake de “Child’s Play” poderá ter alguma hipótese de sucesso com Klevburg no comando.

Classificação - 2,5 Estrelas em 5

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