"Bostofrio, où le ciel rejoint la terre", filme de Paulo Carneiro, tem estreia comercial em sala agendada para dia 7 de novembro em Lisboa, Porto, Cascais, Leiria e Setúbal. O filme estreou no IndieLisboa, onde recebeu uma menção honrosa do júri Árvore da Vida (presidido por José Tolentino Mendonça) e esteve em competição em vários festivais nacionais e internacionais. Venceu ainda o prémio para Melhor Documentário Português no Filmes do Homem - Festival de Documentário de Melgaço, e o prémio da imprensa no Caminhos do Cinema Português. No passado domingo venceu o prémio Rayon Vert nos Rencontres Cinématographiques Internationales de Cerbère-Portbou, atribuido pelo realizador burquinês Simplice Ganou.
Esta obra tem a distribuição comercial Papaveronoir Filmes, produção de Paulo Carneiro e Red Desert, com fotografia de Pedro Neves, som direto de Ricardo Leal, montagem de som de Mários Dias, mistura de som de Nuno Carvalho e montagem de André V. Almeida, Francisco Moreira, Paulo Carneiro e Pedro Neves. À exibição de Bostofrio antecede a curta-metragem de Manuel Mozos "Cinzas e Brasas". Algumas das sessões contarão ainda com conversas com o realizador, equipa, críticos e outros profissionais.
Sinopse - Numa aldeia remota no interior de Portugal, um jovem realizador quebra a lei do silêncio para desenterrar a história dos seus avós. O documentário é composto por uma série de conversas, tão íntimas quanto divertidas, nas quais é o próprio realizador que se implica na ação e questiona os habitantes sobre quem era, e como era, o seu avô. Nesta investigação, que simultaneamente observa os gestos do trabalho enquanto puxa pela língua das gentes, levanta-se o véu de uma ruralidade ainda cheia de segredos e meias verdades.
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